O comentário anónimo mais "inteligente" e eloquente que conseguiram produzir neste post merece um post: «Vê lá se um dia destes não te fodem os cornos no Martinho.» E vinha eu a ler, no metro, uma entrevista de Martha Nussbaum a propósito do seu livro Not for Profit (citado no excelente trabalho de Alexandra Prado Coelho sobre as elites e o declínio do estudo das "humanidades", publicado no suplemento Pública de domingo) que "explica" coisas como estas que valem nada. Tal como os seus cobardes escreventes (uma, pelo menos, foi bem explícita num mail identificado e que guardei religiosamente para "memória futura" até pela proveniência do endereço electrónico). «A cultivated and developed sympathy is a particularly dangerous enemy of obtuseness. (...) Democracies have great rational and imaginative powers. They also are prone to some serious flaws in reasoning, to parochialism, haste, sloppiness, selfishness, narrowness of the spirit.(...) It is easier to treat people as objects to be manipulated if you have never learned any other way to see them.» Podem tratar quem quiserem como objectos e manipular à vontade. Só que aqui não há lugar para cretinos "complexos" ou "só" cretinos simples.
5 comentários:
Esse comentário anónimo foi produzido (provavelmente) por um ressabiado qualquer afecto aos do regime, que se sente incomodado com os comentários acutilantes e assertivos do João. Não leve em linha de conta essa subespécie de gentalha reles.
As ameaças anónimas são próprias dos fracos. E dos fracos não reza a história.
Mas se precisar de ajuda, é só dizer caro João.
É a versão pulha do "quem se mete com o PS leva". Mas quem vai levar nos cornos nas próximas eleições seu eu quem é. Nos cornos e não só...
Estes tenebrosos ataques "sexuais" a porções específicas do corpo humano (principalmente protuberâncias imaginárias), quando cheios de carga intelectual e produzidos a altas horas da noite com referências geográficas num raio de 50 milhas náuticas à volta do paciente, devem ser tidos em consideração com o devido enquadramento sócio-cultural que envolve o desespero político na óptica do utilizador, principalmente quando aquele perspectiva ou percepciona a aproximação ou possibilidade de aproximação de um qualquer género de afundamento, afogamento ou descalçamento, quer estrutural, quer conjuntural de prazo incerto.
O perigo que se lhes coloca é este: "os cães passam e a caravana ladra". É uma chatice. Correu mal, o debate. Pronto.
No Martinho? Devo acrescentar que o Martinho da Arcada, ali na Praça do Coemrcio tem dos melhores pasteis de nata de Lisboa.
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