Um exemplo muito nítido do que pretendi ilustrar com isto é António Ribeiro Ferreira, no CM e na tvi24. Depois do debate entre Sócrates e P. Coelho, "apanhei-o" num programa improvável daquele canal, inititulado não sei quê da imprensa (da imprensa, meu Deus!), com Ana Sá Lopes, o politólogo André Freire e um jornalista da Visão, Filipe Luís, um bom tipo que esteve comigo na tropa. Ribeiro Ferreira sentenciou imediatamente a vitória de Sócrates. Depois fui-me deitar mas imagino que Sá Lopes e o politólogo não terão andado longe disto. O António é daqueles jornalistas que, nestas eleições, devia trazer pronto o disclaimer que recomendei a Constança Cunha e Sá. É um dos mais distintos "puxadores de Portas" e nem sequer se dá ao trabalho de disfarçar. Mesmo que isso implique passar a mão pelo ex-"senhor engenheiro relativo" - que era a forma de tratamento utilizada por ARF em relação a Sócrates - para menorizar Passos, o seu novo ódio de estimação por causa de Portas. Nesta crónica diária, ARF inclui uma coluna com frases retiradas de blogues que pode ser lida em papel. Deste blogue, Ribeiro Ferreira retirou uma frase que não denota minimamente o sentido dela toda a não ser aquele que ele queria denotar. «Medeiros Ferreira aponta um dedo acusador a Passos Coelho, o perigoso "liberal impreparado"» não é o mesmo que «Medeiros Ferreira, inexplicavelmente tomado por um desvelo serôdio por Sócrates (porque nunca teve o menor desde a emergência absoluta da criatura no PS, em 2004) - à semelhança, aliás, de outras figuras "históricas" e venerandas como Vera Jardim (que ontem, numa televisão, metia dó a "defender" o chefe albanês que todos aspiram ver pelas costas na noite de 5 de Junho) -, aponta um dedo acusador a Passos Coelho, o perigoso "liberal impreparado", a língua de pau de Sócrates que, pelos vistos, até impressionou as formas de vida inteligente e diferente do PS.» (a bold o que falta para perceber a frase). Puxem à vontade. Mas não empurrem.
11 comentários:
Muito gostaria de ver a actuação, no futuro, de muito menino anti-PPC no agora, se PPC fizesse o pleno no dia 5 de Junho.
Muito iria gozar com os comentários feitos neste blogue acerca da atitude futura de tais meninos a farejarem nojentamente à volta de PPC e talvez até a arrearem as calças para ele se servir à vontade, se não tiver vomitado antes com tanto servilismo interesseiro.
Pois é. O coxinho do tide anda a mijar fora do penico. Foi uma constância que lhe deu: agora até o engenheiro deixou de ser relativo...
Há gajos que, tendo nascido para lagartixas, como diz o outro, jamais chegarão a jacarés...
Ribeiro Ferreira desilude-me. Acho-o irreconhecível e, pelo que me diz respeito, ilegível à luz dessas sentenças forçadas pró-Primadonna entre ardores por Portas, por muito que Portas me mereça o benefício da dádiva à governação. Passos embolsou Sócrates. Ponto. Esmagou-o. Anulou-o.
Não é possível disfarçar, venha quem vier.
Cada um tem direito ao seu traque. Estes, pelos vistos, também.
É saudável que as pessoas possam divergir, mas para serem intelectualmente sérias, devem explicitar as suas ideias e opções. Outra coisa é posicionarem-se aprior atacando, ou seja, denegrindo de qualquer forma os outros, insinuando superioridade, ameaçando com o mundo das trevas, com os papões, com os meandros obscuros de conspirações a favor de "qualquer coisa". Quem não pensa como eles são todos "burros". Estes iluminados! Conseguem ver, fácilmente e sem pudor, para o outro lado da parede.
Gostava de saber o que passa por dentro destas cabecinhas pensadoras de comentadores, jornalistas e outras profissões afins. Não têm respeito por nada e por NINGUÉM.
Valha-nos DEUS que é santo velho.
A BOSTA LIOFILIZADA DO ANTÓNIO CORREIO DA MANHA
O comentador relativo de nome António Ferreira escreve molhando o aparo em soluto de verme a que não falta o excipiente de bosta liofilizada.
Imagina-se a merda de escrita do fabiano.
Depois de treinar no Independente com portas, onde registou com o chefe as maiores tentativas de "homicidio" de carácter, passou pelo diário, hoje do marcelino, pão e vinho, para aterrar no CM, onde passa o tempo a regar couve galega relativa.
Escreve à moda do jornal da paróquia do rego, e exercita em cada frase um contributo mais para a antologia dos jornaleiros das novas oportunidades.
Deve ter um poder do caraças para influenciar a mulher da limpeza lá de casa mais o gajo da tasca, onde emborca mais um de três.
Basta ser olhado do primeiro piso, para se aperceber que não passa de um alfinete lá em baixo.
Quanto lhe terão prometido os enviados do artista de S. Bento, os mesmos que pagaram para ver Manuela na outra margem?
É só esperar um momento...
A filha é vereadora do CDS em cascais. Foi chefe de Gab do telmo no Min Turismo.
É preciso mais para perceber o puxa-portas?
RF ... Além de "vira casacas" é um censor.
Enviei para caixa de comentários do CM:
" Quem andou 6 anos a criticar o senhor engenheiro relativo...é estranho este subito virar de casaca. Portas agradece!!!"
Simplesmente nã publicou o comentário... isto diz tudo sobre o carater da peça!!!
Não percebo como se dá destaque a um jornalista(?) que é uma autêntica nódoa. Já esqueceram a apoio entusiástico de tal personagem à invasão do Iraque? Realmente a memória das pessoas é muito curta!
Tendo passado ontem pela magnífica experiência da Valquíroa na Gulbenkian/Met,cumpre-me apenas dizer que essa criatura que por vezes aparece nas minhas leituras ou visionamentos,é classificável com favor de nibelungo de 3ª classe. Como nunca deve ter ouvido falar de nibelungos,dada a incultura que exibe,o dr. Gonçalves pode explicar. E é mais um sintoma da pobreza espiritual deste país que um escrevinhador desses esteja alcandorado à posição que misteriosamente ocupa. Sapo,e com muita sorte...
Ia a dizer ou melhor a perguntar como é que um jornal como Correio da Manhã mantém ao seu serviço um sujeito que é capaz de uma cambalhota destas,mas ao ler o anónimo acima,já comprendo o sentido da cambalhota.
Curiosa,a surpresa do comentador dsa 11.39. Ribeiro Ferreira está tão bem para o "Correio",como o "Correio" está para ele. Como dizia uma minha antepassada,a propósito de certos casamentos,"não se sujam duas casas".
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