22.11.10

POR QUEM OS SINOS (DE NATAL) DOBRAM


De acordo com a mais realista contabilidade, faltam trinta e três dias para o natal. Logo a seguir há a transição de ano. Com greves, azáfamas frívolas onde se vai gastar o que se tem e não tem, feriados e pontes pelo meio, o país só retoma actividade (isto é um evidente pleonasmo) na primeira semana de Janeiro. Afortunadas nações que podem fazer tão desabridamente de conta que ainda existem. Depois não se queixem de 2011 ou do raio que os parta.

8 comentários:

Professor Karamba disse...

2011 vai ser um oásis comparado com 2012, 2013 e 2014. Regozijemos.

Garganta Funda... disse...

Até ao fim do ano, vai ser «comer e boer», como se diz por cá...

Nobre povo, nação valente...

Karocha disse...

Na mouche JG!
Acabou a cimeira e foi tudo a correr para o Vasco da Gama, espero que ninguém tenha tropeçado no arame farpado...

Anónimo disse...

Não há hipótese.
Eleições e Janeiro, eleições LQP (logo que possível), lá para o início do Verão.
Em vez de ter aproveitado Nov para corrigir um erro de palmatória da grandiosa CRP, nada.
A lembrar o ditoso ano de 2009: três eleições no espaço de seis meses - Europeias, Autárquicas, Legislativas.
Os atrasados moçambicanos, foram capazes nesse ano, de levar a cabo duas eleições na mesma data.
Aqui, os pp fizeram questão de assegurar três dias de festa.
Nada a fazer (?)
JB

De nihilo nihil disse...

E que tal declarar guerra a um país rico e rendermo-nos ao primeiro assobio de bala. Anexação e plano de desenvolvimento da "colónia". Supimpa!
Para todos os efeitos já somos uma região autónoma(?) da Europa.

floribundus disse...

o pessoal politico da esquerda festiva continua a brincar aos países num reino de 'faz de conta'.

ou criam riqueza antes de a distribuir ou vão todos bardamerda e não me chateiem mais.

falta tecnologia, vontade de trabalhar, agricultura (a porcaria das cebolas são francesas), pescas (a dourada é grega).
o dinheiro de muito importação
vai para 'o caimão'

enjaularam o animal feroz

angelo ochoa disse...

Talvez a despropósito, mas sabendo ser o Joáo Gonçalves um dilecto admirador de papa bento xvi transcrevo de email provindo de pessoa da universidade católica que sei frequentou SOBRE O USO DO PRESERVATIVO.
«Contra as expectativas, Bento XVI está a surpreender pela positiva. Passou por uma
“conversão”, e não só está a tomar medidas duras contra o clero pedófilo como vem
agora falar francamente sobre o preservativo, para dizer que não é a solução para a
sida, mas aceitando, pela primeira vez, o seu uso em certos casos. Fá-lo num livro,
Luz do Mundo. O Papa, a Igreja e os Sinais dos Tempos, constituído por um
conjunto de diálogos com o jornalista e escritor alemão Peter Seewald, que será
publicado em todo o mundo e em várias línguas no dia 23, terça-feira.
As conversas entre Bento XVI e Peter Seewald versaram sobre temas tão diversos
como os abusos do clero, o progresso, a tolerância e a intolerância, o celibato dos
padres, a burqa, o cristianismo e a modernidade, a droga, o optimismo, o Papa Pio
XII, a ordenação das mulheres, a Humanae Vitae, a sexualidade, o Além.
É a problemática da sexualidade que mais está a chamar a atenção da opinião
pública mundial. De facto, pela primeira vez na história da Igreja, um Papa admite o
uso do preservativo “em certos casos”, especialmente quando se trata de “reduzir
o risco de infecção” pela sida.
Esta aceitação aparece no capítulo 11 da obra, no contexto das palavras polémicas
pronunciadas sobre esta questão, no voo a caminho dos Camarões e de Angola.
Disse então o Papa que “o problema da sida não pode resolver-se com a distribuição
de preservativos”; “a sida é uma tragédia que não pode resolver-se só com dinheiro,
com a distribuição de preservativos, que inclusivamente agrava os problemas”.»

Ljubljana disse...

Caro JG,

Para quem tem uma (pequena) empresa, ainda vai ter muito que labutar até ao final deste ano, para tentar manter a cabeça fora de água e manter o nível de vida da esquerdalhada snob e caviar, com os impostos que religiosamente e esforçadamente terão que ser pagos. Esse destino desse dinheiro é que revolta.