24.11.10

OUTRA VEZ O GARGALO E A GARRAFA


Não chega, apesar da "disciplina de voto", essa rídicula mistificação que cerceia voluntariamente a função sináptica. Ausentem-se, façam-se substituir ou votem contra. Declarações para memória futura - ou consolo próprio - depois de se absterem são bravatas retóricas substitutas de lorenins para dormirem mais descansados. A vida, cá fora, não fica mais descansada com esses papéis. Assim, não julgo que haja um PSD decente e outro supostamente indecente que faz o mesmo mas sem os papelinhos da tranquilidade. Quem bebe pelo gargalo, compra a garrafa.

4 comentários:

Anónimo disse...

Precisamente. O Povo Português ao não dar a maioria ao PS tornou o PSD co-responsável pela Governação. E nesse caso a Abstenção é sempre o mesmo que votar a favor.


lucklucky

Anónimo disse...

Sublinho a sua apreciação sobre a 'utilidade' pessoal da declaração de voto.
Como já debitei no Albergue, limito-me agora uma vez mais a uma interpretação do âmbito da psicologia, quer-me parecer que semelhante à sua.
Para mim como eleitor, a fazer crescer a dúvida no valor de vir a votar nisto (PSD).
Assim não.
JB

joshua disse...

Passos, antes de liderar, amparava benévolo Sócrates sob silêncios e bonomias. Era a mão que embalava o berço vil de víboras, lixando professores e outras classes dos «inúteis mais bem pagos», como grafou sabiamente Miguel Sousa Tavares, quem lhe dera fosse apócrifo. Mal pôde, foi a mão apressada, estendida, para dançar o tango. Agora, mil vezes traído pelo mestre da insídia, prepara-se para ser a mão inútil e repetida que ou pívias bate ou dança o vira. Era o orçamento. Eram os mercados. É a execução orçamental. [É o caralho, meu amigo!]

Mani Pulite disse...

O PASSOS VOLTA A DAR PASSOS DE TANGO.VAI-SE DAR MUITO MAL...