«Na comissão de Honra só Antónios somos 58.» Não é o caso "deste" António «mas para que essa caminhada fosse tranquila, abrigada pelo itinerário desenfiado, como se diz na guerra, houve muito trabalho de preparação e de protecção. Denunciando campanhas, iluminando espantalhos e estourando minas colocadas pelos adversários. Um trabalho muito arriscado, por motivo da coacção das forças inimigas, impopular, devido a opção estratégica errada, e isolado, pela ausência dos interesseiros e o habitual ostracismo que se destina aos soldados - enquanto estes não vencem e o desprezo se converte em rendição indecorosa. Agora que a vitória está próxima é, como dizia um velho professor meu, noutro tempo mais honroso, o momento dos homens da undécima hora. Homens sem carácter, com quem se pode sempre contar em épocas de poder e paz e desertam mal se prevê o sacrifício da míngua ou o fragor das batalhas. Homens que, depois dos triunfos, juram acções em combates onde nenhum soldado os viu.»
2 comentários:
Fui e serei sempre um soldado já perto da vitória, depois de tanto sangue e solidão: arredar esta cambada de vampiros socratistas tem sido uma luta dura, quotidiana, que perdura demasiado.
É só mais um esforço para que Portugal volte a respirar.
CÁ SE FAZEM,CÁ SE PAGAM.O CRITÉRIO PARA AVALIAR DA DERROTA OU DA VITÓRIA VAI SER O NÍVEL DA ABSTENÇÃO NUMA ELEIÇÃO COM VENCEDOR ÓBVIO.QUANDO SÓ SE GOSTA DOS REPULSIVOS QUE DISPÕEM DE UM ELEITORADO NEGATIVO E SE HOSTILIZA OS HOMENS DE CONVICÇÃO E HONRA SÓ SE PODE ESPERAR PELO DESPREZO DOS PORTUGUESES.O DESPREZO VAI TRADUZIR-SE NO NÚMERO DE PORTUGUESES QUE FICARÃO NA CAMA NUM CERTO DOMINGO.MAKING LOVE I HOPE AND NOT VOTING FOR EMPTY PROMISES.
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