No seu "dictionnaire des idées reçues", Flaubert define assim os italianos: "Tous musiciens. Tous traîtres." O Eduardo Pitta tem feito deste aforismo irónico "guião" da sua análise dos trocadilhos em curso no Teatro Nacional de São Carlos. Que me perdoe, mas não me parece que esteja aqui em causa a "derrota" da "escola italiana" pela "escola alemã", sublimemente representada por um membro do governo, um "ajudante" com poderes ocultos aprendidos na boa "escola soviética" da RDA. Não. É mais uma mistura de "lota de Matosinhos" com a "escola de Chelas", apesar de serem todos "BCBG" tardios.
3 comentários:
João,
Mais do que a Escola que se segue, parece-me que o que é importante no assunto, e que é o que Eduardo Pitta pretende sublinhar, é saber se Pinamonti escreveu em Setembro uma carta em que recusava o convite ou não.
Independentemente de se concordar ou não com a orientação seguida pelo ministério e de se ter simpatia ou não pelo Secretário de Estado (eu não concordo, nem tenho simpatia) penso que apesar de tuda há uma diferença significativa entre ser dispensado tout court e ser dispensado quando já se afirmou que não se está disponível.
A mim, parece-me tudo uma telenovela manhosa de onde nem Pinamonti se safa. O que faz, apesar de tudo, uma grande diferença no julgamento.
Mas se quer falar em escolas, todos os envolvidos neste assunto incluindo os comentadores, designadamente os blogosféricos, parece-me que sairam todos directamente da praça do peixe da Nazarém embora pensem que nasceram em Bayreuth.
Trata-se do insignificante SEC, mário vieira de carvalho, a querer ser alguém, a exercer o poder mal e contrariamente aos interesses da Cultura em Portugal! A ministra é uma louca que não sei se já deu conta que está no ministério da Cultura.....
Bayreuth? Isso não é no Líbano? Sendo assim, prefiro a Nazaré (mas a nossa!)
(Estava a brincar! Uma piadola de vez em quando pode até fazer bem...)
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