27.3.07

A INEVITABILIDADE


Ainda nem há uma semana, o dr. Marques Mendes ia sendo declarado inimputável por ter proposto a redução de impostos. Em Bruxelas, o prof. Teixeira dos Santos admitiu essa redução lá mais para diante, quando o défice passar de excessivo a virtuoso. Calhará provavelmente em 2008-2009, mas isso é apenas um detalhe de calendário. Em suma, e embora todos lhe batam - nos media, nos blogues e, sobretudo, no seu próprio partido -, Marques Mendes limitou-se a antecipar uma inevitabilidade política.

3 comentários:

Anónimo disse...

Na minha modesta opinião, haverá possivelmente alguma diferença entre uma descida immediata dos impostos e uma descida quando o défice estiver abaixo dos 3%.

Mas isso é o que me parece a mim, que sofro de miopia.

Anónimo disse...

O ministro "xuxa" acaba de desdizer o "SOCAS".

O "SOCAS" que tinha sido um "buldozer" e cilindrado o "mini-Mendes" na AR chamando-lhe tudo o que lhe apeteceu, é agora contrariado pelo seu ministro que admite baixar o IVA.

"Ganda's bardamecos".

tábua rasa
200703281643

Anónimo disse...

O João Gonçalves, tendo em conta a sua inegável lucidez, sabe que o que acabou de escrever não faz sentido.
O tempo em política conta. E muito. Particularmente numa matéria tão sensível como os impostos. O ano não é certamente um detalhe de calendário.
Basta saber somar e subtrair, para verificar que sem a receita actual dos impostos não se cumpre os critérios do PEC.

Pode referir o argumento, fantasioso, de que iria aumentar a pressão sobre a concretização de reformas.
Mas não passa mesmo de uma fantasia. Sinceramente, não acredito que alguém fizesse melhor, do que o que se está a tentar agora. Não é muito, é certo, mas ninguém faria melhor.