18.3.07

PEDRO E OS SEUS


Pedro Santana Lopes esteve numa entrevista na SIC Notícias (é verdade, gosto do homem, paciência: é "destrambelhado", mas é o "meu" destrambelhado). Durante quase uma hora conseguiu falar do que interessa a quem está na oposição: não olhou excessivamente para si próprio, nem lambeu demasiadas feridas recentes. Foi solidário "qb" com Marques Mendes acerca da proposta de descida de impostos e, pelo menos esta noite, disse sentir-se "bem" no PSD. Insisto, embora isto me valha muita acrimónia. Mendes devia formalizar um convite a Santana Lopes para presidir ao grupo parlamentar. Se recusasse, problema dele.

Adenda: O conselho nacional do CDS/PP demonstra que o "pequeno partido à direita" do PSD - como Barroso lhe chamava em Tavira nos idos de Marcelo - não interessa nem ao menino Jesus, Portas dentro, ou Portas fora. Há vichyssoise para além do PP, em ambos os sentidos.

4 comentários:

Anónimo disse...

OK!

E que ideias ele colocou na mesa como programa de acção?

Algo como, se vamos absorver mais imigrantes, ou o abandono escolar, por exemplo.

Anónimo disse...

«Há mais vida para além do défice».
(Jorge Sampaio).
Vemo-lo todos os dias meu caro senhor Sampaio, ilustríssimo jubilado da republiqueta.

Anónimo disse...

Foi de uma pobreza confrangedora a parte que consegui ver.

E depois a entrevistadora, ao contrário de outros que cortam a palavra ao entrevistado mal ele começa a falar, deixou-o falar de bugalhos quando a pergunta era sobre alhos. À pergunta «porque afirmou que as divisões no PSD são irreconciliáveis e ameaça criar um novo partido», Santana falou do tom monocórdico de Marques Mendes, da Câmara de Lisboa, de Valentim, Isaltino e Isabel Damasceno (sem os nomear), e mais ene tretas que não se percebe que relação têm com as tais diferenças irreconciliáveis e muito menos com a hipótese de lançar um novo partido, tudo aquilo com olhares para o céu e aqueles gestos de mãos tão bem apanhados por Ricardo Araújo Pereira.

Resumindo, segui a coisa uns cinco minutos, se tanto, e ala para o zapping.

Anónimo disse...

São raras as vezes que discordo consigo...mas desta vez, discordo profundamente!
PSL não é solução para o PSD, muito menos para o país!