22.3.07

O ESTADO DO DIREITO

A minha reflexão sobre o "caso Esmeralda Porto" não se alterou. Dito isto, acho no mínimo estranho que, andando a mãe adoptiva "a monte" por se recusar a entregar a criança, a mesma leve a dita a uma sessão de avaliação psicológica, entre e saia da sessão em condições de ser fotografada e que ninguém tenha mexido uma palha para cumprir uma decisão judicial, independentemente do juízo que se faça dessa decisão. Mesmo quando age mal, o famoso "Estado de direito", o tal que nos ensinaram a respeitar na universidade, era suposto existir. Onde é que ele pára?

10 comentários:

Anónimo disse...

A minha opinião é a de que uma criança não pode, nem deve, ser vítima - próxima ou longínqua - do percurso tortuoso e irresponsável de adultos ignorantes, negligentes ou inimputáveis.
Acima de todos, o "Estado de Direito" deve proteger as crianças. Sem conhecer o "processo", intuo que está a ser bem conduzido.

Anónimo disse...

Eu não sei se a justiça sai menos prestigiada (digamos assim) por não ter detido aquela mãe adoptiva, a mulher de um casal que tem dados inimagináveis provas de amor pela criança, ou se o sairia ainda menos se a tem detido e ficado a pobre menina à guarda sabe-se lá de quem.

Johnnyzito disse...

Perfeitamente de acordo com o meu caríssimo homónimo.
Há qualquer coisa que, efectivamente, não bate certo.

Anónimo disse...

A CRIANÇA, que é a principal protagonista deste caso e a quem deve ser dada toda a atenção, tem de ficar com os pais que a criaram desde bébé! Para ela, são estes os seus Pais e não deverá ser traumatizada com questões legais ou não-legais inventadas pelos adultos estranhos à sua curta vida!

gAnDaMaLuKo disse...

É, de facto, uma vergonha não se fazer cumprir a lei. A própria autoridade já revelou que tinha conhecimento desta ida ao psicólogo, e nada fez.
Também não conheço "o processo", mas a lei é igual para todos.

Anónimo disse...

De facto a cegueira quando "dá", é mesmo pela vista ...

Anónimo disse...

fala-se aqui das crianças como se elas fossem a nossa salvação, como se os seus caprichos devessem conduzir-nos.
não são a nossa salvação, ninguém se salva, além de que não são nossas, talvez da vontade da natureza se perpetuar;
quanto aos seus 'interesses' não sei o que são nem como se poderão descortinar; nem tão pouco sei como irão fazer quando esses 'altos' interesses que não estão escritos em lado nenhum conflituarem com os interesses de outros protagonistas, e mais do que 'interesses' de alguns, direitos, escritos na lei que todos deveriamos cumprir.

o estado através da policia não apanhou a menina e a mãe? prendam-se os jornalistas que não colaboram

Anónimo disse...

"Caprichos" de crianças a propósito da E.?

Não posso ter lido bem, de certeza.

Anónimo disse...

Qual é a sugestão dos que tanto peroram na defesa da Lei? Que a polícia tratasse logo ali de caçar a senhora - talvez usadno uma rede das que se usava dantes para apanhar cães - aproveitando para lhe arrancar a criança dos braços e atirando-a para a carrocinha das crianças sem perceber quem eram aqueles polícias todos que lhe arrancavam a única mãe que conhece? Gostava de conhecer os vossos filhos!

Anónimo disse...

" (...)o famoso "Estado de direito", o tal que nos ensinaram a respeitar na universidade, era suposto existir. Onde é que ele pára?"


Para ali na Grande Loja do Queijo Limiano...