31.3.07

O DESCALABRO ÉTICO

Os jornais dão conta dos gastos dos gabinetes ministeriais dos últimos três governos. Segundo um deles, pagámos quatrocentos e oitenta euros cada um para sustentar a chamada "gestão flexível", as secretárias, os adjuntos, os motoristas e toda essa corte que acompanha qualquer gabinete que se preze. Consta que o actual - o do domingueiro licenciado - é o que mais gasta. Também é natural. Para controlar um país inteiro é preciso comprar muita gente e ter muito dinheiro. Há dias, a propósito da simbólica "vitória" televisiva do Doutor Salazar falei de descalabro ético. Mais palavras para quê?

4 comentários:

lusitânea disse...

A ética republicana "democrática"no seu explendor.Salve-se quem puder e enquanto houver... isto com aguerridas oposições...olha se não houvesse...
Se poucos comentadores dizem mal é porque quase ntodos estão bem instalados mas para isso é preciso pagar... e "esfolar" quem não tem nada a ver com isso!

Anónimo disse...

"no seu explendor"


Ó Viriato enxergue-se, se fosse um gajo de esquerda a dar semelhante erro ortográfico as vestais não parariam de zurrar!

A um Saltibero tudo é permitido e desculpado, tássssssssssssssssssssse mesmo a ver!

António Viriato disse...

Levei alguns segundos a entender essa do domingueiro licenciado. Mas, afinal, trata-se de mero pormenor burocrático-administrativo, coisa, no entanto, explicável na era informática em que vivemos, embora não sei se já praticável, na altura do acto solene da assinatura do famigerado diploma da esforçada licenciatura. Quem haveria de dizer que o Domingo não seria para ser dedicado ao Senhor, mas, sim, a distintos senhores carecidos de diplomas, Secretários de Estado ou Ministros, desta mui democrática república que assim vai cavando, cada vez mais fundo, o seu imenso desprestígio.

Anónimo disse...

Eu acho que devemos des-fulanizar tudo isto. Tenho a sensação de que perdemos um precioso tempo. A questão é :
Como é que nos vemos livres desta classe política e desta oligarquia untuosa e ladra, e re-fundamos uma verdadeira república de cidadãos livres ?
Ou seremos obrigados a pacientar, como sempre aconteceu na História de Portugal, até que tudo caia de podre ?