... pelo João Távora, que sempre é um senhor. Por extenso.
1 comentário:
Anónimo
disse...
Quando nasceu há quase 19 anos, eu juntei o Público ao Expresso como mais um jornal da corte, e considerei-os os jornais de pior influência no país. A minha opinião sobre o Público mudou há cerca de um ano. Aprecio agora os artigos de opinião e os editoriais, opinativos e conclusivos. Passei a ser um leitor diário.
. A reportagem de hoje sobre a licenciatura do Primeiro-Ministro deixou-me desconcertado. É Portugal no seu pior. Pegam-se numas formalidades mal cumpridas - falta uma assinatura aqui, falta numerar uns documentos acolá, falta um carimbo mais além - tudo formalidades a que os portugueses, no decurso da sua vida diária e das suas instituições, aparentemente dão muita importância - especialmente aos carimbos. . E com base nas formalidades mal cumpridas, ainda por cima num dossier que tem pelo menos 12 anos, lança-se a dúvida sobre a opinião pública. O objectivo é atingir o homem. A opinião pública, que é de má qualidade, fará o resto. O homem é o Primeiro-Ministro do país. O Público fez o seu trabalho. . O pior na reportagem é a nota da Direcção Editorial. Havia boatos e o Público foi indagar. E que conclusão tirou a Direcção Editorial do trabalho feito pelo seu próprio jornalista? Nenhuma. O objectivo foi só indagar. . Não é aceitável que num jornal cuja Direcção Editorial é tão opinativa e conclusiva, nenhuma conclusão seja tirada. Mais outra como esta, e perdem de certeza um leitor. E parece que o Público já não tem muitos. (ver mais)(ver menos)
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Quando nasceu há quase 19 anos, eu juntei o Público ao Expresso como mais um jornal da corte, e considerei-os os jornais de pior influência no país. A minha opinião sobre o Público mudou há cerca de um ano. Aprecio agora os artigos de opinião e os editoriais, opinativos e conclusivos. Passei a ser um leitor diário.
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A reportagem de hoje sobre a licenciatura do Primeiro-Ministro deixou-me desconcertado. É Portugal no seu pior. Pegam-se numas formalidades mal cumpridas - falta uma assinatura aqui, falta numerar uns documentos acolá, falta um carimbo mais além - tudo formalidades a que os portugueses, no decurso da sua vida diária e das suas instituições, aparentemente dão muita importância - especialmente aos carimbos.
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E com base nas formalidades mal cumpridas, ainda por cima num dossier que tem pelo menos 12 anos, lança-se a dúvida sobre a opinião pública. O objectivo é atingir o homem. A opinião pública, que é de má qualidade, fará o resto. O homem é o Primeiro-Ministro do país. O Público fez o seu trabalho.
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O pior na reportagem é a nota da Direcção Editorial. Havia boatos e o Público foi indagar. E que conclusão tirou a Direcção Editorial do trabalho feito pelo seu próprio jornalista? Nenhuma. O objectivo foi só indagar.
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Não é aceitável que num jornal cuja Direcção Editorial é tão opinativa e conclusiva, nenhuma conclusão seja tirada. Mais outra como esta, e perdem de certeza um leitor. E parece que o Público já não tem muitos.
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Pedro Arroja in Blasfémias
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