26.3.07

VALEU A PENA

Um comentador do post anterior acusa-me de contradição. Se Salazar é o que nós somos, como posso eu "defendê-lo"? No programa da D. Elisa, já no fim, quando ninguém estava a ver, disseram-se duas ou três coisas relevantes. Em primeiro lugar, tratou-se de um concurso, de um entretenimento, e não de uma revisão da história. Em segundo lugar, os 41% do Doutor Salazar, num universo de 200 mil votantes, é uma pequena mas significativa manifestação de desagrado pelo "estado da arte" democrática. Por fim - digo-o eu - Salazar foi, perante o descalabro ético deste regime, um grande visionário quando nos classificou como ingovernáveis. Não era ele anti-moderno, anti-cosmopolita e profundamente "da terra"? Em que é que nós somos diferentes desta concepção? O salazarismo limitou-se a dar sequência à saga do "Portugal dos pequeninos" que continuamos a ser às mãos do pobre ilusionista Sócrates. Salazar, o homem, esse permanece exemplar na probidade e no sentido - dele, naturalmente - do serviço público. Só para assistir ao incómodo da meia dúzia de luminárias do regime por causa do resultado de um concurso - como se eles fossem os donos das consciências dos outros graças à sua suposta "superioridade" democrática ou intelectual - já valeu a pena.

15 comentários:

durtal disse...

Resisti todos estes meses à tentação de votar (não conheço ninguém que tenha votado, embora admita que as pessoas mentem, e muito); da maneira como as coisas iam nesta última oportunidade dada pela RTP, apeteceu-me gastar uns quantos "cêntimos de euro", mas resisti. Se decidisse fazê-lo, tentaria desencantar 9 números para maximizar o meu protesto contra aquilo que, no final, foi quase consensualmente (tirando a sensual ira da Odete Santos) considerado um voto de protesto contra... isto. Afinal, pode-se protestar o protesto, não? E, se o é (um protesto difuso, ignorantemente apoiado num pobre velhote que já nasceu assim, velhote), mais vale votar num claro exemplo de vida corriqueirinha, de funcionário público, que fez as únicas directas (entenda-se por tal noites sem dormir) a assinar papeladas que nem estavam em atraso nem sequer eram urgentes e que por acaso salvaram uma porrada de vidas. Humanas, não de portugueses. Grande Homem, grande Português. Mas não votei. No entanto, ainda há gente e coisas que me emocionam, aqui. Das gentes, ele e outros muitos enormes. Das terras, as que engolem os engolidores de uma História ainda em fogo. Maravilhas desta democracia anti-moderna, anti-cosmopolita e "da terra". Que adoro, ainda. Ainda sou muito novo. Estava algures, longe daqui, vou voltando, vou voltando... Vou podendo sair e voltar e sair de novo pela manhã. Salazar morreria sufocado num mundo tão arejado. Tão belo, em última análise. Agora. E por agora.
André Guerra

Anónimo disse...

SALAZAR, se viesse ao mundo, RIR-SE-IA muito .....muito mesmo!!

Ele tinha razão e conhecia os portugueses como eu conheço as minhas mãos!!

SOMOS MESMO INGOVERNÁVIES!!!

A Odete Santos, que admiro o seu intelecto, fez uma figura rídicula......

Anónimo disse...

O Prof. Rosado Fernandes e o Escritor Fernando Dacosta, na minha opinião, foram os únicos que resumiram com rigor a vitória de Oliveira Salazar neste "concurso".
E, a existirem "sinais" que dele possam deduzir-se, acho que são excelentes "sinais à navegação" ...

ILCO disse...

mandem vir outro e vão ver onde vão parar os blogs, só para dar um pequeno exemplo ...

Anónimo disse...

Era claro,
desde o início deste"concurso"(OUTº/2006)q Salazar seria o vencedor.E as razões são exactamente as referidas p/2 entidades referidas no"Coment"anterior:Rosado Fernandes e Dacosta.É mesmo verdade:Os Portugueses não acreditam nos políticos de hoje e estão revoltados c/tt descaramento do uso e abuso da "coisa pública". Já dizer q os portugueses são ingovernáveis,tenho dúvidas,especialmente qdo é o próprio Salazar a dizê-lo,tendo sido Ele 1"longo" Governante: 40anos-e como tal um forte exemplo de que conseguiu GOVERNÁ-LOS como nenhum outro governante português-nem talvez Reis!!!E,a tal oposição ao regime,resumiu-se a meia dúzia de lecas:1s grupos de operários e 1s qtos estudantes,sem corpo,sem unidade,sem organização,nem número bastante!Uns presos...sim.Mas foi preciso os militares mexerem-se!?E estes eram "capitães"!!!Onde estavam os Almirantes e os Generais?Entretanto,passaram-se 30 anos pós 25Abril e o que vemos?A degradação,ano após ano,dum país-zinho(desasado d s/império)governado alternadamente p/PSD e PS,polítiqueiros,corruptos e ladrões!Agora deu-lhes p/arranjar 1culpado:o Funcionário Público,aliás,a Administração Pública!Vejam só,atacam exactamente,a tal grande manjedoura onde eles TODOS,todinhos(partidos)lhes dá geito virem sacar os MILHÕES de €€€ ds Contribuintes e Funcionários.é AQUI Q VÊM buscar o dinheirinho p/pagar os montões de estudos feitos p/amigos(mas q nunca se veem,ou q nunca se fazem, ms PAGAM-SE BEM),p/eles próprios em conluio c/Obras Públicas megalómanas q dão sp uns bónus graúdos p/respectivos Partidos(+de 40% d «trabalhos-a-mais»!E,bastava só isto,apenas esta compação destes pulhas c/Salazar:é q este Homem de StªComba não nos roubou!E,tentou até ao último dia da s/vida, manter o LEGADO,o tal Universo Mundialq outrora os N/Reis(aqueles visionários como D.JOÃOII ou INFANTE D.HENRIQUE)conquistaram p/honra de Portugal,cujos feitos gloriosos Camões tão bem cantou!
Midarte.

Vasco Pontes disse...

1931
O estudante Branco é morto pela PSP, durante uma manifestação no Porto;

1932
Armando Ramos, jovem, é morto em consequência de espancamentos; Aurélio Dias, fragateiro, é morto após 30 dias de tortura; Alfredo Ruas, é assassinado a tiro durante uma manifestação em Lisboa;

1934, 18 de Janeiro
Américo Gomes, operário, morre em Peniche após dois meses de tortura; Manuel Vieira Tomé, sindicalista ferroviário morre durante a tortura em consequência da repressão da greve; Júlio Pinto, operário vidreiro, morto à pancada; a PSP mata um operário conserveiro durante a repressão de uma greve em Setúbal

1935
Ferreira de Abreu, dirigente da organização juvenil do PCP, morre no hospital após ter sido espancado na sede da PIDE (então PVDE);
1936
Francisco Cruz, operário da Marinha Grande, morre na Fortaleza de Angra do Heroísmo, vítima de maus tratos, é deportado do 18 de Janeiro de 1934; Manuel Pestana Garcez, trabalhador, é morto durante a tortura;
1937
Ernesto Faustino, operário; José Lopes, operário anarquista, morre durante a tortura, sendo um dos presos da onda de repressão que se seguiu ao atentado a Salazar; Manuel Salgueiro Valente, tenente-coronel, morre em condições suspeitas no forte de Caxias; Augusto Costa, operário da Marinha Grande, Rafael Tobias Pinto da Silva, de Lisboa, Francisco Domingues Quintas, de Gaia, Francisco Manuel Pereira, marinheiro de Lisboa, Pedro Matos Filipe, de Almada e Cândido Alves Barja, marinheiro, de Castro Verde, morrem no espaço de quatro dias no Tarrafal, vítimas das febres e dos maus tratos; Augusto Almeida Martins, operário, é assassinado na sede da PIDE (PVDE) durante a tortura ; Abílio Augusto Belchior, operário do Porto, morre no Tarrafal, vítima das febres e dos maus tratos;
1938
António Mano Fernandes, estudante de Coimbra, morre no Forte de Peniche, por lhe ter sido recusada assistência médica, sofria de doença cardíaca; Rui Ricardo da Silva, operário do Arsenal, morre no Aljube, devido a tuberculose contraída em consequência de espancamento perpetrado por seis agentes da Pide durante oito horas; Arnaldo Simões Januário, dirigente anarco-sindicalista, morre no campo do Tarrafal, vítima de maus tratos; Francisco Esteves, operário torneiro de Lisboa, morre na tortura na sede da PIDE; Alfredo Caldeira, pintor, dirigente do PCP, morre no Tarrafal após lenta agonia sem assistência médica;

1939
Fernando Alcobia, morre no Tarrafal, vítima de doença e de maus tratos;
1940
Jaime Fonseca de Sousa, morre no Tarrafal, vítima de maus tratos; Albino Coelho, morre também no Tarrafal; Mário Castelhano, dirigente anarco-sindicalista, morre sem assistência médica no Tarrafal;
1941
Jacinto Faria Vilaça, Casimiro Ferreira; Albino de Carvalho; António Guedes Oliveira e Silva; Ernesto José Ribeiro, operário, e José Lopes Dinis morrem no Tarrafal;

1942
Henrique Domingues Fernandes morre no Tarrafal; Carlos Ferreira Soares, médico, é assassinado no seu consultório com rajadas de metralhadora, os agentes assassinos alegam legítima defesa (?!); Bento António Gonçalves, secretário-geral do P. C. P. Morre no Tarrafal; Damásio Martins Pereira, fragateiro, morre no Tarrafal; Fernando Óscar Gaspar, morre tuberculoso no regresso da deportação; António de Jesus Branco morre no Tarrafal;
1943
Rosa Morgado, camponesa do Ameal (Águeda), e os seus filhos, António, Júlio e Constantina, são mortos a tiro pela GNR; Paulo José Dias morre tuberculoso no Tarrafal; Joaquim Montes morre no Tarrafal com febre biliosa; José Manuel Alves dos Reis morre no Tarrafal; Américo Lourenço Nunes, operário, morre em consequência de espancamento perpetrado durante a repressão da greve de Agosto na região de Lisboa; Francisco do Nascimento Gomes, do Porto, morre no Tarrafal; Francisco dos Reis Gomes, operário da Carris do Porto, é morto durante a tortura;

1944
General José Garcia Godinho morre no Forte da Trafaria, por lhe ser recusado internamento hospitalar; Francisco Ferreira Marques, de Lisboa, militante do PCP, em consequência de espancamento e após mês e meio de incomunicabilidade; Edmundo Gonçalves morre tuberculoso no Tarrafal; assassinados a tiro de metralhadora uma mulher e uma criança, durante a repressão da GNR sobre os camponeses rendeiros da herdade da Goucha (Benavente), mais 40 camponeses são feridos a tiro.


1945
Manuel Augusto da Costa morre no Tarrafal; Germano Vidigal, operário, assassinado com esmagamento dos testículos, depois de três dias de tortura no posto da GNR de Montemor-o-Novo; Alfredo Dinis (Alex), operário e dirigente do PCP, é assassinado a tiro na estrada de Bucelas; José António Companheiro, operário, de Borba, morre de tuberculose em consequência dos maus tratos na prisão;
1946
Manuel Simões Júnior, operário corticeiro, morre de tuberculose após doze anos de prisão e de deportação; Joaquim Correia, operário litógrafo do Porto, é morto por espancamento após quinze meses de prisão;
1947
José Patuleia, assalariado rural de Vila Viçosa, morre durante a tortura na sede da PIDE;
1948
António Lopes de Almeida, operário da Marinha Grande, é morto durante a tortura; Artur de Oliveira morre no Tarrafal; Joaquim Marreiros, marinheiro da Armada, morre no Tarrafal após doze anos de deportação; António Guerra, operário da Marinha Grande, preso desde 18 de Janeiro de 1934, morre quase cego e após doença prolongada;
1950
Militão Bessa Ribeiro, operário e dirigente do PCP, morre na Penitenciária de Lisboa, durante uma greve de fome e após nove meses de incomunicabilidade; José Moreira, operário, assassinado na tortura na sede da PIDE, dois dias após a prisão, o corpo é lançado por uma janela do quarto andar para simular suicídio; Venceslau Ferreira morre em Lisboa após tortura; Alfredo Dias Lima, assalariado rural, é assassinado a tiro pela GNR durante uma manifestação em Alpiarça;
1951
Gervásio da Costa, operário de Fafe, morre vítima de maus tratos na prisão;

1954
Catarina Eufémia, assalariada rural, assassinada a tiro em Baleizão, durante uma greve, grávida e com uma filha nos braços;
1957
Joaquim Lemos Oliveira, barbeiro de Fafe, morre na sede da PIDE no Porto após quinze dias de tortura; Manuel da Silva Júnior, de Viana do Castelo, é morto durante a tortura na sede da PIDE no Porto, sendo o corpo, irreconhecível, enterrado às escondidas num cemitério do Porto; José Centeio, assalariado rural de Alpiarça, é assassinado pela PIDE;

1958
José Adelino dos Santos, assalariado rural, é assassinado a tiro pela GNR, durante uma manifestação em Montemor-o-Novo, vários outros trabalhadores são feridos a tiro; Raul Alves, operário da Póvoa de Santa Iria, após quinze dias de tortura, é lançado por uma janela do quarto andar da sede da PIDE, à sua morte assiste a esposa do embaixador do Brasil;
1961
Cândido Martins Capilé, operário corticeiro, é assassinado a tiro pela GNR durante uma manifestação em Almada; José Dias Coelho, escultor e militante do PCP, é assassinado à queima-roupa numa rua de Lisboa;
1962
António Graciano Adângio e Francisco Madeira, mineiros em Aljustrel, são assassinados a tiro pela GNR; Estêvão Giro, operário de Alcochete, é assassinado a tiro pela PSP durante a manifestação do 1º de Maio em Lisboa;

1963
Agostinho Fineza, operário tipógrafo do Funchal, é assassinado pela PSP, sob a indicação da PIDE, durante uma manifestação em Lisboa;

1964
Francisco Brito, desertor da guerra colonial, é assassinado em Loulé pela GNR; David Almeida Reis, trabalhador, é assassinado por agentes da PIDE durante uma manifestação em Lisboa;

1965
General Humberto Delgado e a sua secretária Arajaryr Campos são assassinados a tiro em Vila Nueva del Fresno (Espanha), os assassinos são o inspector da PIDE Rosa Casaco e o subinspector Agostinho Tienza e o agente Casimiro Monteiro;
1967
Manuel Agostinho Góis, trabalhador agrícola de Cuba, more vítima de tortura na PIDE;

1968
Luís António Firmino, trabalhador de Montemor, morre em Caxias, vítima de maus tratos; Herculano Augusto, trabalhador rural, é morto à pancada no posto da PSP de Lamego por condenar publicamente a guerra colonial; Daniel Teixeira, estudante, morre no Forte de Caxias, em situação de incomunicabilidade, depois de agonizar durante uma noite sem assistência;

1969
Eduardo Mondlane, dirigente da Frelimo, é assassinado através de um atentado organizado pela PIDE;

1972
José António Leitão Ribeiro Santos, estudante de Direito em Lisboa e militante do MRPP, é assassinado a tiro durante uma reunião de apoio à luta do povo vietnamita e contra a repressão, o seu assassino, o agente da PIDE Coelha da Rocha, viria a escapar-se na "fuga-libertação" de Alcoentre, em Junho de 1975;

1973
Amilcar Cabral, dirigente da luta de libertação da Guiné e Cabo Verde, é assassinado por um bando mercenário a soldo da PIDE, chefiado por Alpoim Galvão;

1974, 25 de Abril

Fernando Carvalho Gesteira, de Montalegre, José James Barneto, de Vendas Novas, Fernando Barreiros dos Reis, soldado de Lisboa, e José Guilherme Rego Arruda, estudante dos Açores, são assassinados a tiro pelos pides acoitados na sua sede na Rua António Maria Cardoso, são ainda feridas duas dezenas de pessoas.

A PIDE acaba como começou, assassinando. Aqui não ficam contabilizadas as inúmeras vítimas anónimas da PIDE, GNR e PSP em outros locais de repressão.

Podemos referir, duas centenas de homens, mulheres e crianças massacradas a tiro de canhão durante o bombardeamento da cidade do Porto, ordenada pelo coronel Passos e Sousa, na repressão da revolta de 3 de Fevereiro de 1927. Dezenas de mortos na repressão da revolta de 7 de Fevereiro de 1927 em Lisboa, vários deles assassinados por um pelotão de fuzilamento, à ordens do capitão Jorge Botelho Moniz, no Jardim Zoológico.

Dezenas de mortos na repressão da revolta da Madeira, em Abril de 1931, ou outras tantas dezenas na repressão da revolta de 26 de Agosto de 1931. Um número indeterminado de mortos na deportação na Guiné, Timor, Angra e no Cunene. Um número indeterminado de mortos devido à intervenção da força fascista dos "Viriatos" na guerra civil de Espanha e a entrega de fugitivos aos pelotões de fuzilamento franquist as. Deze nas de mortos em São Tomé, na repressão ordenada pelo governador Carlos Gorgulho sobre os trabalhadores que recusaram o trabalho forçado, em Fevereiro de 1953. Muitos milhares de mortos durante as guerras coloniais, vítimas do Exército, da PIDE, da OPVDC, dos "Flechas", etc.
(roubado a Carlos Esperança "veritas.blog.sapo.pt

Anónimo disse...

Grandes portugueses são os tipos da Optimus. Lançaram um cartão, o PIONEIROS, em que falas a 0,027€ por minuto!
Batam lá este feito!

Anónimo disse...

O que as pessoas não comem é como se pode ser contra Salazar e defender Estaline!
Quanto aos pelotões franquistas foram horríveis, mas não se esqueçam dos pelotões comunistas que se viraram muitas vezes contra aqueles que defendiam a república espanhola. Perguntem aos socialistas e aos anarquistas da Catalunha!
Eu vivi no regime de Salazar e vivi num país de regime comunista. Espero nunca ter que optar entre estes dois regimes, mas se a isso fosse obrigado, com mágoa é certo, mas o regime comunista é que não escolheria!
Quanto aos políticos actuais, ao menos que de Salazar e Cunhal, copiem o exemplo de honestidade e dedicação à coisa pública. Quanto ao resto estavam bem um para o outro!

Anónimo disse...

O salazar fazia falta para acabar com este blog...é triste que em vez de contribuirem para o bem nação (produzindo mais e melhor nos seus postos de trabalho, pagos pelos contribuintes)venham para aqui dizer mal apenas por desporto ou então por falta de vida pessoal!
Vão mas é trabalhar...pois não tem moral para criticar ninguem, cambada de pseudo intelectuais.São, noemadamente o Srº JG, politicamente/intelectualmente desonestos.

Rui Silva Resende

Anónimo disse...

Seguindo a cronologia. Centenas de milhar de inocentes são perseguidos , torturados e chacinados na sequência da exemplar descolonização que se seguiu ao 25 de Abril. E ainda não acabou!

Anónimo disse...

Seguindo a cronologia. Centenas de milhar de inocentes são perseguidos, torturados, escravizados, mortos ou estropiados, na sequência da "exemplar descolonização", cuja responsabilidade justificava sobejamente que alguém sentasse na cadeira dos réus do T.P.I.

Anónimo disse...

O "fascismo" é muito capcioso. Encontramo-lo frequentemente, quando não sempre, na própria topologia da sua extenssíssima de-negação soviética, com os seus (largos) milhões de mortos, "processados", e deportados. Por cá, sem prejuízo da barbárie, conseguimos contá-los quase um a um.
Cardar Monsieur !

Anónimo disse...

Sendo apenas um concurso de diversão, resta destacar o dramatismo com que o mesmo se revestiu. Tentar excluir alguém que foi uma figura histórica indiscutível pelo facto de ser incómodo, provocou uma óbvia onda de indignação. Porque razão Cunhal era indiscutido e Salazar não podia constar da lista? Parece que pouca gente entendeu os grandes desafios que Portugal se defrontou no séc. XX em que Salazar, enquanto lider incontestado teve que enfrentar e decidir. O saneamneto finaceiro que resolveu bem, a guerra civil de Espanha em que evitou males maiores, a segunda guerra mundial e a aliança com a Inglaterra que permitiu a neutralidade do País em circunstâncias muito difíceis e, por último, o fim do império que havia sido a nossa referência desde o século XV. Aqui Salazar falhou, razão pela qual se deu o 25 de Abril.
A segunda figura histórica mais importante do século XX em termos políticos foi Mário Soares que, com êxito, possibilitou a entrada de Portugal na UE, findo o ciclo do império. Seriam estas duas as figuras políticas de referência da nossa história recente. Infelizmente, o PCP conseguiu substituir este último por Álvaro Cunhal o que não deixa de ser lamentável. josé rocha

Anónimo disse...

Caro anónimo anterior:
Deus o livre do mau carácter de mário soares. Alvaro Cunhal era honesto, lutou por um ideal em que acreditava, desligado de honras, pompas e circunstâncias, não se acomodou ao bem-estar da família, foi COERENTE! Foi o OPOSTO desse ignóbil político m.s. que "nunca olhou a meios para alcançar os SEUS fins" e sempre se serviu (e ainda serve!!!) do povo como escadote para atingir a sua pseudo-glória. Sabe, caro anónimo, "EM TERRA DE CEGOS, QUEM TEM OLHO É REI!!"

Anónimo disse...

Esta é para "desanuviar" :

«a odete santos a cair-lhe o dentinho durante a votação do salazar». (Arrebenta)

ehehehe ...