11.8.10

O PS VÊ-SE AO ESPELHO


O PS vai expulsar militantes que se candidataram contra ele. Não é inédito. O PC foi o primeiro a dar o exemplo - na clandestinidade e até por motivos que hoje passaram a "causas" do partido. O PSD também teve os seus "mártires" e julgo que o pequeno CDS também. Sucede que, num partido albanizado (e independentemente da patente mediocridade política dos visados), a coisa dá mais para rir do que para outra coisa qualquer. Então os que lá ficam, em especial a nomenclatura socrática, em que parte subtil e imperceptível é que se distingue dos Narcisos? Quando muito, trata-se de um upgrade dos Narcisos. Para pior, naturalmente.

13 comentários:

Cáustico disse...

O que a corja do Largo do Rato devia fazer, em primeiro lugar, era expulsar os mamões, começando pelo primeiro-mistificador.
Não o fazem porque, naturalmente, depois da purga, poucos restariam.

Anónimo disse...

A rataria socialista, especialmente a "local", está em maré - enchente - de ralação com o que vai acontecer no futuro. Prevendo um desastre eleitoral para daqui a 2 ou 3 anos nas legislativas, sente-se inquieta e avalia já as possíveis consequências ao nível da chulice autárquica ("autarquia" é um termo curioso, como o número do outro, e revelador do que a corja da constituição de 76 pretendia para o país: o regresso do caciquismo mais primário do tempo de Eça e da sua "Campanha Alegre"). Assim, Narciso é um exemplar caso de estudo - que já dá que falar há uns anos - mas que é um precedente a reter para interpretar futuras zangas, dissidências e "independentes" que em breve aparecerão, mesmo a nível nacional. A figura do "candidato independente" é um pau de dois (ou mais) bicos: tanto dá para mantar uma câmara eternamente nas mãos de um clube de malfeitores, apresentando um cacique da zona que apenas vai mudando de partido, como dá para manter um partido eternamente no poder local, mudando apenas de "candidato" como se muda o filtro-do-ar num motor. A "independência" também dá para tipos como Moita Flores se entregarem a nobres e éticos desempenhos, toreando o PSD e o PS conforme o momento (a sua vocação é mesmo comentar o crime estival e a violência doméstica). A nível nacional todos ainda têm medo do Leader, pois quanto a escolher a deputadaria-servil e norte-coreana-delegada-ao-congresso-do-povo sócras e o seu bando são ainda quem domina a informação, a história, o passado - logo o presente. A falta de dinheirinho e o previsível agravamento da situação revelarão mais "independentes". Narciso é velho, e uma zanga antiga. Lugar ao novo e às novas zangas! Queremos rapidamente os traidores julgados!

Ass.: Besta Imunda

Anónimo disse...

Ah, o Narciso «varandinhas» !
Disse-se, ao tempo, que por cada licenciamento lhe chegava ao colo um 5º, 6º ou 9º andar "com varandinha" ... e o homem, aliás com razão, queria «retomar o rumo». Pois agora.
Não se perde nada.

Anónimo disse...

Quando vão expulsar o larápio dos gravadores?

Anónimo disse...

Ninguém é obrigado a ser militante de um partido, mas ao ser sujeita-se a uma série de regras e normas como direitos.
Mas mais rasteiro que os comentários que o Sr. João Gonçalves têm no seus posts não há, cumprimentos.

Anónimo disse...

Comentários rasteiros ?
Olhe que não. O meu, por exemplo, só começou no 5º andar ...

Anónimo disse...

Eu vi um rato
Com guardanapo
Estava a papar
Um bom jantar

Tu viste um rato
Com guardanapo
E o que comia
E o que fazia

Eu vi um rato
A encher o papo
Tudo comeu
Nem ofereceu

Tu viste um rato
A encher o papo
E o bicharoco
Não te deu troco

Anónimo disse...

A militância num partido devia ser encarada como uma doença; e como factor de exclusão para aceder a cargos "não-vigiados"; e como agravante, em caso de processo-crime - fosse ele de que natureza fosse. As juventudes partidárias, uma sinistra anedota.
Para se chegar a deputado, governador-civil ou presidente de câmara devia, isso sim, ser obrigatória uma prova de "ditado" (critérios do ensino primário de 1971), sem ortografia tropical; e uma prova de História de Portugal. Aplicadas agora, estas provas limpariam parlamento e autarquias. Poucos escapariam ao chumbo (Pb - em físico-química).

Ass.: Besta Imunda

Anónimo disse...

O PS não passa de uma corja delirante e deslumbrada com o poder que conseguiu exercer na sociedade portuguesa ao longo dos últimos 15 anos. Nem nos seus melhores sonhos poderia a mal cheirosa elite deste "partido" ambicionar a semelhante domínio. Tal ficou a dever-se, essencialmente, ao controlo dos media, à sensacional incapacidade do PSD de apresentar uma alternativa carismática e politicamente credível e, em última análise, à imbecilidade latente do povo português. Seremos, porventura, o único país dito civilizado em que a vetusta extrema esquerda atinge qualquer coisa como 20% dos votos num acto eleitoral. Vivemos, ainda, sob o medo da perda de liberdade e dos direitos de expressão, bandeira constantemente hasteada pelo ignóbil e mui pouco necessário PCP. Ignorante, mentalmente instável e catatónico segue o nosso povo, convencido de que ainda goza de algum desses direitos.

PB

Garganta Funda... disse...

E por que não expulsar o Manuel Alegre que anteriormente concorreu contra Mário Soares, este apoiado pelo PS?

E por que não expulsar o Mário Soares que desobedeceu às directrizes do PS de então, quando este partido apoiou a recandidatura do General Ramalho Eanes?

Parafraseando o Rui Santos, «expert» do comentário desportivo: «quando se diz qualquer coisa, ai ai ai ai...mas que raio de democracia é esta?...»

Anónimo disse...

Então e a lei da rolha de seis meses do PSD era assim tão má? Estes não são de rolha é à bastonada e definitiva.

M. Abrantes disse...

Há pessoas que perguntam, por entre algum espanto, como foi possível uma ditadura sobreviver 48 anos em Portugal. Fraca pergunta, digo eu.

Uma fugaz observação dos processos da política actual fornece, num repente, a cristalina e categórica resposta.

Anónimo disse...

Sim porque, por muito mau que seja o Narciso, sempre é melhor que o tipo dos gravadores, o Vitelino, o Lelo, a Edite, etc.