Na peça de Tennessee Williams, Cat on Hot Tin Roof, logo no início, há um momento em que a tia (no filme, Elizabeth Taylor) apelida os sobrinhos (o marido e tio, no filme, é Paul Newman) de pequenos monstros sem pescoço ("neckless monsters", no original). O direito a ser um monstro sem pescoço é um direito humano. Se os meninos querem comer batatas fritas com maionese com carne moída de forma redonda, seguidas por quatro bolas de gelado, é um direito humano preservável idêntico ao de beber três litros de chá verde por dia e ao de não tocar em nacos na pedra. Este trogloditismo normativista dos "peritos" situa-se ao nível da refeição que pretendem negar aos meninos. Uns sem pescoço, outros sem cabeça. Parece que ignoram o país analfabeto em que vivem e sobre o qual exercitam as suas tolas "peritagens".
6 comentários:
Esta notícia faz-me lembrar a politica do Nicolae Ceausescu para os orfãos e menores da Roménia comunista.
Qualquer dia vai ser publicada legislação para «normalizar» o tamanho das pilinhas....
O Garganta é capaz de estar bem informado... A próxima vai ser essa, e com plásticas por conta do "istado"! For God's sake!!!!
PC
as avós e mamãs dos ditos apresentam avultados 'quartos traseiros'.
no colombo podem ver as mesmas a engolir bolos com e sem creme. depois sentam-se nas poltronas a digerir as sobremesas.
Há diálogos neste filme tão perturbadoramente reais.
O nosso povo sempre foi pródigo em aculturar os dejectos dos outros povos.
A nossa gastronomia é das melhores do mundo. Obviamente se comida em quantidades moderadas. A maioria dos miúdos não sabe o que é sopa (pensarão alguns que é mera lavagem para porcos).
Pois têm o direito de se empanturrarem de entulho até implodirem. Agora eu também tenho o direito de não pagar com os meus impostos um SNS que comparticipa na assistência médica para remediar e mal, os erros alimentares deliberados
É incrível como a gordura e a "saúde" passam tão facilmente por razões aceitáveis (para a massa papalva e acrítica que lança olhares amortecidos aos títulos da manhã nas bancas da esquina) para poder retirar os filhos aos pais. A má educação, a delinquência, a psicopatia induzida, a sociopatia cultivada, o vadalismo promovido, o abandono criminoso dos deveres parentais, o vício em drogas líquidas, sólidas ou gasosas - todas estas razões (sérias demais) encontram "nas famílias", nas sociólogas, nas psicólogas, nas cabeleireiras, nos sistemas de justiça, mais obstáculos e objecções do que a obesidade dos meninos: ser gordo e feio nunca! já aspirante a criminoso não faz mal nenhum...
Não é só a "saúde" que dá despesa de muitos milhões ao Estado; a delinquência e a criminalidade devem superar de longe, feitas todas as contas, esses gastos que tanto parecem ralar os contribuintes.
Mas deixemos mais este inventado e novo circo de aleijões seguir para a frente, assim como as respectivas novelas choramingas de "superação de dificuldades e triunfo no combate às banhas"; ele dará origem a mais uma indústria muito querida às TV's e à imbecilidade espectadora. Já o cancro tem sido, de há largos anos para cá, um coisa óptima para a auto-comiseração de actores, mulheres-a-dias e deputados - todos afirmando com emoção que "venceram o cancro". O cancro perde muitas batalhas mas ganha quase sempre a guerra: se não é este que ganha, é o seguinte a vencer; ou o seguinte etc. Se não for o cancro são as coronárias. No fundo, independentemente do nome particular que lhe atribuamos, a coisa tem sempre e só um único: chama-se morte.
Ass.: Besta Imunda
Rsrsrsrs, Sou Fã da Elizabeth Taylor, No ano de 86, fui ver o filme pela primeira vez, das mais de trocentas vzs, e ate hoje, chamo meus sobrinhos, primos e netos de meus primos, de "Mosnstrinho sem Pescoço", mas chamo como forma de carinho, e o amor de minha vida tb, o chamo de "Mostrinho" Rsrsrrsr
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