24.8.10

ALEGRE OU UM DOMINANTE PORTUGALÓRIO


Segundo o João Pedro Henriques, o bardo Alegre apreciou muito a prestação do admirável líder no calçadão de Mangualde. Sobretudo a "parte" da constituição. É natural. Por assim dizer, a constituição é a profissão de Manuel Alegre para além da de vago escritor. Alegre é um profissional politiqueiro (muito mau por sinal) como um trabalhador da restauração serve à mesa ou um canalizador trata das torneiras. Não sabe fazer mais nada do que empoleirar a sua vaidade oca nos galarins do regime. Por isso quis ser chefe de partido contra o agora elogiado Sócrates e quer, à viva força, ser presidente da República. Nunca o será mas temos ainda uns fartos meses pela frente até nos vermos, por uma vez, livres dele. Sem o regime da constituição, Alegre seria apenas a definição lapidar de Jorge de Sena de décadas atrás: «o Manuel Alegre mais os seus dele arrotos na Praça é uma imagem do dominante Portugalório.»

4 comentários:

Guidinha disse...

O sr. dr. Alegre manda dizer que não responde a este seu post porque está a descansar da caçada de domingo com o advogado dr. Proença que também não responde porque está a escrever uma acusação do sr. Chavez da Venezuela contra um jornal qualquer por isso nada feito espere se quiser.

Anónimo disse...

O carinho que Alegre nutre pela "sua" constituição, leva-o a estes elogios bacocos ao seu mestre, quando defende o negativismo das razões atendíveis que o PSD pretende colocar numa mais que improvável aprovação da revisão constitucional sobre o assunto.
Este carinho é tão falso e hipócrita, que quem viver fora do país, deve julgar que o governo PS é o campeão a criar empregos.
Estes bandalhos não se enxergam, procedem como se fossemos todos um bando de imbecis, colorindo os seus discursos com todos os disparates que lhes enxameiam as bestuntas cabeças, carregadas de qualquer coisa menos miolos.
O bardo Alegre, nesta sua segunda e teimosa corrida presidencial, irá ter a resposta que merece, e nem o seu amado líder lhe valerá, o povo irá reduzi-lo ao que ele melhor sabe fazer... poemas medíocres.
Cps
Scaramouche

APC disse...

Hoje, está a apetecer-me ser radicalmente sintéctico.

O Alegre é, mas é, um Triste!

Cáustico disse...

Para nos vermos livres do esterco político há uma solução: ideias bem assentes e mão firme na colocação da cruz nas próximas eleições.
É preciso atirar de vez com a corja do Rato para a esterqueira.