1.2.08

COISA MAI LINDA...




15 comentários:

Anónimo disse...

Não acredito na notícia do Público. É que estes monumentos só podem mesmo ter saído do talento "engenheireiro" de Sócrates.

VANGUARDISTA disse...

Só um curso na UI , com aprovação em Inglês Técnico, é que permite aceder à imaginação de obra tão distinta.
Entratanto, estas casinhas pirosas sempre estão habitáveis, o pior é que o país, depois da "assinatura" do Engº Socrates, vai ficar na ruína e irrecuperável.

Carlos Medina Ribeiro disse...

Aqui há dois aspectos diferentes - que convém não misturar: o estético e o legal.

1.º - Toda a gente sabe que casas como as que se vêem nas fotos são "enjorcadas" ao gosto do cliente.

Podem ser horríveis (em geral são-no!), mas o "projectista" pouco pode fazer: o freguês diz o que quer e até que materiais de acabamento usar. O "projectista" faz os bonecos e os cálculos (lages, pilares, instalações de água, gás, electridade, etc), e só tem de respeitar as normas.

Neste mercado, se não fizer assim, ninguém lhe dá trabalho...

O aspecto estético, na prática, só poderia ser defendido a um nível acima, dos Serviços de Urbanismo das Câmaras. E aí, como se sabe, também estamos bem servidos...

Lembremo-nos que os arquitectos andam há anos (!) a querer ter uma palavra a dizer nos edifícios que se fazem pelo país fora. E não têm tido sorte nenhuma...

2.º - Resta o problema legal, que aparece quando o projectista não está habilitado a assinar o que fez.
Aí, surge a necessidade de recorrer a outrém, que esteja.

Incompatibilidades e corrupção podem vir associadas, também, em casos em que o projectista até está habilitado:

É o caso do indivíduo que trabalha na própria câmara, e que contorna o problema dando o trabalho a assinar a outro; depois, até pode ir fiscalizar o que ele mesmo fez...

Anónimo disse...

Maravilhoso! De facto temos um primeiro-ministro de excepcional bom gosto. Com o mesmo savoir faire lá vai moldando a nação. Então essa casa-de-banho virada do avesso que é o palácio da primeira fotografia...Woosh!

Anónimo disse...

a de cima foi hoje posta à venda:
http://www.atlantico-online.net/blogue/2008/02/01/inevitavel-comecam-as-piadas/

Anónimo disse...

De facto que piroseira !

Nuno Castelo-Branco disse...

É a república no seu melhor. Oxalá o autor destas genialidades seja escolhido para as obras de remodelação de certo edifício do GOL. Não merece pior.

António de Almeida disse...

-Falta de caracter e moral para dirigir uma nação com mil anos de História.

Anónimo disse...

Acho que o homem afinal é masoquista. Confessar a autoria daqueles monumentos, só por auto-flagelação, para desconto dos seus pecados...

Anónimo disse...

Cada um é para o que é: este, coitado, não dá mais. Lá vai ter de voltar a ser lacão...

Anónimo disse...

Sua Excelência é um verdadeiro artista. É também um filósofo que à ética republicana alia a estética socialista.


o-diletante-anónimo

Nuno Castelo-Branco disse...

Já agora, uma sugestão para quando o primeiro-ministro aplicar a "mobilidade" a si próprio: torne-se cidadão mexicano e candidate-se a alcalde de Tijuana. É que o tipo de construção que por lá se faz, é exactamente correspondente aos exemplares que o Público nos deu a conhecer.

Anónimo disse...

Parecendo-me pertinente comentar, como projectista de arquitectura, o caso das fotos do Público-08.02.01 (boas fotos), resumirei o que me apraz dizer:

1 - Em Portugal sabe-se que obras como as fotografadas não cumprem qualquer tipo de projecto, bom ou mau; são construídas desrespeitando os meros desenhos à esc 1/100, a que se chama impropriamente Projectos; não recorrem a Projectos de Execução; e são fiscalizadas negligentemente pelas autarquias.

2 - O autor do projecto – conceito definido legalmente – sabendo e querendo, tudo pode fazer. É seu dever colaborar com o cliente na definição dos objectivos do projecto e da obra e assiste-lhe o direito de zelar pela sua correcta construção. É sua responsabilidade, ainda, a de colaborar com a equipa que executa o projecto, onde trabalham (trata-se de trabalho, claro) arquitectos e engenheiros.

3 - Os projectistas, arquitectos e engenheiros, não têm apenas que respeitar as normas. Há algo mais a fazer; mas não caberá aqui explicar tal facto, porque levaria mais do que 3 ou 5 breves anos a compreender.

4 – Contornar as incompatibilidades em trabalhos, entre outros, de funcionalismo público, arquitectura, engenharia, ou política, parece-me mal.

5 - Quanto a estéticas, dizia alguém que tem muito a ver com éticas. Concordo.

MJE

Anónimo disse...

Não, sr. Carlos Medina Ribeiro, não é completamente como diz no que respeita às imposições do cliente. Há os projectistas que cedem e os que não cedem a ver o seu nome associado ao mau gosto e à parolice e essa diferença também faz toda a diferença entre os projectistas, especialmente quando eles não são simples desenhadores, mas pessoas licenciadas em arquitectura ou engenharia civil.

Anónimo disse...

Já agora, Carlos Medina Ribeiro, porque não uma casitas daquelas na Baixa Pombalina a lembrar o Portugal profundo e em conformidade com o desejo dos promotores imobiliários? Até porque, segundo consta, o engº detesta organismos como IPPAR que chumbam projectos como os acima referenciados e só não os extingue porque não pode.