O PS e o senhor engenheiro estão a promover "15 marcas para um Portugal moderno". Trata-se de "comemorar" três anos disto no governo. Estas estimáveis criaturas do PS e demais "independentes" que acreditam no pai natal, persistem em propagandear uma construção que só existe nas suas imaginativas cabeças. Não estará na hora de, em vez dessa construção em power point, deixar entrar a realidade?
9 comentários:
estas criaturas do PS são da mesma massa que as do PSD ,do CDS, dp PC etc.
Fazem é outras coisas que outros têm inveja e não tiveram a coragem de fazer quando foram governo.
Aqules a quem o 'vulgo' chama poderosos (os políticos, mas não só) acabam por ser impermeáveis à realidade.
Ou antes: vivem uma realidade diferente da do cidadão comum.
Alguém imagina, seriamente, um ministro nos apertos dos transportes públicos?
Ou 6 horas nas filas da Segurança Social?
Ou 2 numa Repartição de Finanças?
Ou 'a secar' num corredor de hospital?
Os com os filhos numa escola 'problemática'?
Claro que não.
Esses assuntos podem preocupá-los, sim, mas apenas em "segunda-mão", e isso faz toda a diferença.
Como se iso não bastasse, têm, a separá-los do 'mundo-dos-vivos', uma chusma de assessores, amigos, familiares, yes-men, besuntas...
A Realidade chegará, como sempre, tarde de mais, João!
A realidade foi o passado-recente que entrou por estes dias de amargura e de desespero.
Aqui vão, em primeira mão, as 15 marcas para um Portugal Moderno:
1ª
MERDEX - MERDA NA HORA
2ª
ABORTEX - ABORTO NA HORA
3ª
BETONEX - BETÃO NA HORA
4ª
AEROPORTEX - OTA OU ALCOCHETE NA HORA
5ª
TGVEX - TGV NA HORA
6ª
FALENCEX - FALÊNCIA NA HORA
6ª
DESEMPREGEX - DESPEDIMENTO NA HORA
7ª
CORRUPTEX - CORRUPÇÃO NA HORA
8ª
COMPLICEX - COMPLICAÇÃO NA HORA
9ª
BANDALHEX - BANDALHEIRA NA HORA
10ª
ASSESSOREX - ASSESSORES AMIGOS OU DO PARTIDO NA HORA
11ª
3ºMUNDEX - NO 3º MUNDO NA HORA
12ª
INJUSTISEX - FALTA DE SEGURANÇA JURIDICA NA HORA
13ª
FOMEX - DIETA INVOLUNTÁRIA NA HORA
14ª
GREVEX - GREVE NA HORA
15ª
SÓCRAT-EX - SÓCRATES PR'A RUA NA HORA
Brilhante!
15 sugestões para um Portugal (mais) moderno:
- redução do número de deputados para 100
-abolição dos Supremos
-nova lei eleitoral consagrando círculos uninominais e um círculo nacional para garantir a representação de minorias.
-alargamento da autonomia dos Açores e Madeira
-alargamento dos critérios para a concessão da nacionalidade a residentes nacionais de países da CPLP
-aumento dos impostos ao sector bancário
-redução drástica das mordomias dos titulares de cargos do estado (carros, telemóveis, ajudas de custo, etc)
-nova lei de financiamento aos partidos, descomplexando a participação de entidades privadas. Os partios existem para servir interesses, esta é a verdade a aceitar.
-nova Constituição de caracter generalista
-criação de uma Junta coordenadora para um novo reordenamento do teritório, com poder de veto sobre projectos e extensível a todas as autarquias
-investimento estatal nas energias renováveis. Basta de complexos quanto à existência ou não de sectores da economia controlados pelo Estado. A França não os tem
-liquidação sumária do projecto TGV Lisboa/Porto
-simplificação dos manuais escolares primários e do ensino secundário, passando a ser comuns às escolas e prevendo-se a sua durabilidade. A base do problema da educação reside na escola primária e preparatória
-definitivo arriar da bandeira verde-vermelha da carbonária terrorista que só nos trouxe dissabores, derrotas, ditaduras, repressão e decadência terceiro-mundista. Isto não é a Etiópia, assim fora com essas cores
-2010: a república reorganizada como Monarquia Constitucional parlamentar
É simples e exequível.
Apoiado. Só que nova dinastia, novo Rei. Que até pode vir do povo desde que civilizado, evoluído e promotor da cultura e interesses nacionais.
Quando o homem do talho nos garante que não há carne melhor no mercado, não lhe levamos a mal, pois todos sabemos que isso faz parte da arte de vender.
Da mesma forma, quando um governante nos vem dizer que o seu governo é mais-que-perfeito, não lhe levamos a mal, pois todos sabemos que isso faz parte da arte de governar.
E, no entanto, há limites que não devem ser transpostos: da mesma forma que os bifes não podem tresandar a podre, também um governo não pode apregoar um mundo de maravilhas quando é o oposto que os governados sentem na pele...
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A propósito de talho, aqui fica uma velha anedota:
- Ó Sr. António, não tem chouriços mais baratos do que estes, nem que sejam piores? - pergunta a freguesa ao merceeiro.
- Não, minha senhora. E olhe que pode procurar em todo o lado. Talvez encontre mais baratos, mas piores do que estes é que não.
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