17.2.11

VERBOS DE ENCHER

"Derrubar" e "cair" são os verbos da moda na política portuguesa o que, desde logo, a define. Na vida propriamente dita, uma das coisas que não só não cai como se agrava é o desemprego. Isto é que verdadeiramente derruba qualquer um.

6 comentários:

S.C. disse...

E dizia um dos comentadores de hoje no jornal das 22h da SIC Notícias :"O desemprego subiu? É a vida!" Quem paga a gente desta para achincalhar tanto desgraçado que não tem como sustentar-se e aos filhos?!

Hermitage disse...

O REGRESSO DO LEMOS A PENAMACOR

O homem parece ter andado por Penamacor e depois Castelo Branco.

Terá começado pelo CDS, foi candidato à Câmara de Penamacor por este clube e ficou vereador, para depois fazer um salto mortal para o PS.

Numa palavrinha apenas, um bom e saudável rapaz português capaz de arranjar a vidinha. Tal como o chefe.

O homem está de tal modo agradecido à vida, que decidiu imolar-se a quem o levou tão longe e preparar o regresso a Penamacor.

E agora não há dia que não faça o pininho para justificar o desemprego.

Se aumenta, a razão é o final de ano, em que Dezembro decide transitar para Janeiro e o raio dos contratos entram em conflito com a estatistica.

Se diminui em tempo sazonal, enfim começamos a ter sinais de optimismo...

Um esforçado amanuense lemos, podia engraxar as botas ao chefe, surribar as ervas daninhas do jardim ou levar os meninos à escola.

Este trata de mitigar os números do desemprego para não chatearem o chefe.

Não deixa de ser útil à sociedade o walter.

Com o tempo o chefe ainda manda de volta para Penamacor o lemos, com bilhete pago de caminho de ferro.

Os lemos deste governo e o chefe dos lemos, como sentiremos a falta deles...

Que dias tristes se anunciam, quando os lemos e o chefe regressarem a Penamacor....

Anónimo disse...

Esta afirmação de fazer qualquer oposição saltar da cadeira em qualquer parte normal do mundo moderno foi dita por uma desempregada, há momentos, no noticiário da SIC: "Eles [IEFP] nem sequer têm o nosso curriculum profissional". Com uma organização assim tão adaptada às necessidades não há desemprego que não prospere. O que me admira é como esta gente desesperada não vai a casa buscar as caçadeiras para encher de sal o rabo daqueles doutores todos que por lá andam muito engravatados.

Cáustico disse...

É já sina no nosso sistema governativo. Um tirocinante mostra a sua incapacidade. Mas como actua conforme o canalha político manda, simplesmente muda de posto para continuar a asnear.

Anónimo disse...

E enquanto ele claudicava em ritmo pop perguntei-lhe:"queres que te empurre ou cais sozinho?"...

Bastonário da Ordem dos Otários disse...

De facto, neste país da treta «o que está a dar» é «deitar abaixo».

Trabalhar? Tá quieto, preto!...