A Itália, pela Ilha de Lampedusa enquanto porta, está a ser "invadida" por tunisinos em fuga das "amplas liberdades" conseguidas na rua. Prevê-se que milhares de líbios façam o mesmo. Ou seja, a Europa envelhecida e indemne vai aparentemente receber hordas de gente mais jovem que facilmente se adapta a qualquer coisa, sem melancolias ou frivolidades do género "eu quero o meu Estado social, o meu canudo, a minha esplanada e o meu Ipod". Os referidos nativos árabes, uma vez "libertados" nas suas pátrias, pretendem evidentemente "libertar-se" delas (só os jornalistas portugueses estilo Moura do Público, sempre "avançados", é que imaginam que eles querem lá ficar) e viver no mundo que a net, as televisões e o facebook lhes apresentaram. Obama, um amador, fala nas responsabilidades da comunidade internacional em relação à Líbia como se os EUA alguma vez permitissem as "invasões" que a Europa dos "direitos humanos" e da demagogia "correcta" alegremente consente. Razão tinha Kavafis, o poeta da velha Alexandria. Os bárbaros, afinal, sempre eram uma solução.
Adenda: "Ninguém escreve ao coronel".
Adenda: "Ninguém escreve ao coronel".
10 comentários:
E depois há aquele embaraço que salta à vista: a "bernarda" no Egipto - um a Junta Militar à vista desarmada -, foi risonhamente chamada de" revolução" e os comentadeiros rebolavam-se de gozo quando pronunciavam a sacrosanta palava. Agora, na Líbia, há pancadaria da grossa e a ratazana fétida já enfiada no seu bunker-túmulo, vemos tiros de artilharia, execuções sumárias, regresso á bandeira dos Senussi, voos de Sukhoi que despejam bombas sobre populares, metade do país sem Kadhafi Os media ocidentais - RTP na 1ª fila - chamam a tudo isto, "revolta"! Como se fosse um guerrinha de gamelas na penitenciária?!
Apetece-me logo começar ao estalo.
Aspira-se sempre a melhor, não é?
Kadhafi é um homem bom, mas não lhe têm dado hipóteses de o demonstrar.
Boa sugestão, seria mandar para o largo do Atlântico, num desses barcos, todos os tiriricas da televisão e comentadores a recibo verde e que fossem proselitar para o raio que os parta ou então para o deserto da Líbia e aí podiam aplicar as suas interessantes e frenéticas teorias sobre a tuga pátria!
Espero que Portugal esteja na linha da frente para receber um bom punhado de refugiados árabes, de preferência tunisinos, mas os egípcios também servem e, quem sabe, até os líbios. Depois da migração de Leste, é a nossa derradeira oportunidade. Al-Hamdulillah.
É claro que não se enjeita a possibilidade de recebermos igualmente marroquinos, argelinos, sírios, libaneses ou palestinianos. Até seria positiva uma diferenciação por nações.
Só uma comunidade plurinacional poderá enfrentar os desafios do futuro. E há sempre a conveniência de não se receber, em bloco, um contingente de um só país. Nunca se devem pôr todos os ovos no mesmo cesto.
Poderíamos então, sob as tílias (unter den linden), reflectir no nosso glorioso passado multicontinental. E experimentar as saudades de António Nobre, e também de Pascoaes.
Bons sentimentos, muito bem pagos .
Apetecia escrever que os grandes gangsters internacionais necessitam ( e por isso escolhem e nomeiam)este tipo de idiotas úteis - mas,reflectindo,chega-se à conclusão de que de "idiotas" não têm nada...
o pessoal do rectângulo ainda acaba assim
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/85/Vladimir_Makovsky_-_Bankruptcy.JPG
Dois chumbos na RTP: director de informação e adjunta. Não é do cargo é demissão. Mas qual será agora a missão?
Sabem que na TVI não há cortes salariais. È privado por isso é abrir o saco...Perdão: é amor à camisola... do jornalismo, não tem nada a ver com dinheiro.
E entram como directores? Como é que os outros jornalistas que ja estão na TVI veêm as suas oportunidades abafadas por estas estrelas pardas? Isso deve cá dar um balneario...
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