23.2.11

UM PENSAMENTO PROFUNDO

«Um regime anacrónico, muito específico nas suas dimensões internas», eis como Luís Amado, MNE português, vê o regime do beduíno líbio de cabelinho pintado agora pelas ruas da amargura. Por que é não transmitiu este pensamento tão profundo ao próprio quando foi recebido na tenda?

11 comentários:

Anónimo disse...

Isto vale tudo. Mais uma pérola do ex-futuro substituto do moderno e cosmopolita José Sócrates.

floribundus disse...

dizia Sá Carneiro
«não tenho necessidade de inimigos,
chegam-me os 'amigos'»

João Sousa disse...

Sempre que vejo a palavra "beduíno" relacionada com Kadhafi, tenho o hábito consciente de ler "babuíno".

Anónimo disse...

João Gonçalves. Você está a precisar de ir preso para um campo de reabilitação onde lhe ensinem os verdadeiros valores democráticos do respeito, da tolerância e do diálogo construtivo. O senhor parece não ter tido qualquer espécie de educação pelos seus paizinhos. Assim o campo de reabilitação faria as vezes daqueles que infelizmente lhe faltaram.

Anónimo disse...

O sempre polémico deputado europeu Nigel Farage

http://www.ukipmeps.org/news_258_Farage-Van-Rompuy-should-apologise-for-clasping-Gaddafi%60s-hand.html

Se o PSD fizesse a mesma exigencia relativamente a José Socrates, que foi bastante mais longe do que um simples aperto de mão, não perdia nada com isso.

Anónimo disse...

Enquanto isso, deste lado do mundo:

http://motherjones.com/politics/2011/02/income-inequality-labor-union-decline

E aqui chegados, o que fazer?
Talvez F****

manuel pessanha disse...

Não tem nada que ver com o post acima mas queria pertilhar consigo este extracto tirado do Bloomberg

"Zapatero adopted austerity earlier than Socrates. In a U- turn, he embraced public-wage cuts, raised the retirement age, made it cheaper to fire workers and forced lenders to hold more capital. Portugal, whose central government deficit widened for the first 10 months of last year, denies it needs aid as borrowing costs near a euro-era record.

“It seems that the adjustments the Spanish government has made and the tighter rules they are applying to the banks are having a convincing effect on investors,” said Marius Daheim, a senior fixed-income strategist at Bayerische Landesbank in Munich. “Spain is getting the benefit of the doubt and is increasingly being perceived as a turnaround story, while Portugal is seen as a target for the rescue fund.”

Claro que secundo Socrates e a sua rapaziada isto deve ter sido escrito por algum fundamentalista anti-governo. Pois se o País vai tão bem na senda da felicidade, com escolas inauguradas em Bragança, um mês de Janeiro cheio de prosperidade e um contentor de magalhães entregues ao amigo Chavez, estas coisas do Bloomberg só podem ser inveja...

Anónimo disse...

Só pode haver diálogo que seja construtivo. Não admitiremos polémicas, críticas, ou contradições!

Anónimo disse...

Amado é, e sempre foi, um boneco de palha da diplomacia pobre e irrelevante de um pobre país encalacrado. A sua vocação (a de qualquer diplomata) é a de abrir a boca, falar e dizer nada. Foi assim aquando da recepção de Kadafi e da contabilização, pelas inteligentes TV's, dos cabritos abatidos durante a sua estadia - como convidado carismático do não menos carismático kim-il-sócrates. Nessa altura Kadafi ostentava os lindos-olhos de um futuro comprador de magalhães (e de dívida...); 'agora' é um ditador (antes era aquilo que o PS-tribal considerava como 'um parceiro comercial'). Nada mudou: apenas Amado balbucia mais, entaramelado de vacuidade; as mulheres continuam fechadas dentro de casa na Líbia ou a levar com ácido na cara se levantam a grimpa; e sócrates nada diz aos jornalistas, pois as questões que lhe são postas não são sobre os autocarros eléctricos ou o simplex.

Ass.: Besta Imunda

Nuno Castelo-Branco disse...

Esta gente, não tem vergonha na cara, especialmente quando existem "negócios" em liça. Agora, Luís Amado diz que o regime de Kadhafi é "anacrónico e deve (...) ser objecto de uma adaptação inadiável".
Adaptação inadiável, diz sua excelência. Que conversa tão diferente daquilo que se disse em relação ao Egipto e à Tunísia! Entretanto, há quem diga - o sr. ministro Vieira - ser necessário "esperar pela acalmia e pelo desenvolvimento da situação".

Não nos parece que os pouco calmos líbios, queiram qualquer tipo de "adaptação".

Anónimo disse...

Para o anonimo de 8.48. _ Tu k te escondes atras do anonimo para dizeres o que quers, tal como eu; não chegarás nunca ao nivel de quem dá o nome e a cara por aquilo que acredita. A democracia dá espaço para opinião , mesmo que seja contra tudo e contra todos. Mesmo que não gostes.
Todavia ninguem te obriga a vires ler outra opinião que não é a tua. Eu sou anonimo para te poder cuspir rm cima.