Algumas reverências da "direita" viram há tempos em Luís Amado uma "hipótese" para o lugar de Sócrates. Amado, cuja perspicácia política é praticamente nula, levou-as a sério e, pior do que isso, levou-se a si próprio a sério. Cada frase sua era vista como um oráculo (o que diz tudo acerca das elites políticas caseiras) e, sobretudo, como um putativo ataque a Sócrates. Como lhe competia, Sócrates não permitiu que o sapateiro fosse além da chinela. E Amado ficará para a pequena história como um esquecível MNE, mero burocrata executante de mandatos superiores. Ora o nosso Amado esteve presente num Conselho de MNE's da União Europeia no qual foi apresentada uma moção de condenação às perseguições religiosas. Os representantes dos vinte e sete estados-membros apenas "mantiveram uma troca de pontos de vista sobre a liberdade de religião e de crença porque cinco países membros, entre os quais Portugal, vetaram a moção. Há matérias acerca das quais a correcção política deixa de o ser para passar a alarvidade política. Levar a laicidade ao extremo de "igualizar" coisas que não são, de todo e historicamente, equivalentes, limitando a liberdade religiosa por omissão, fica mal a qualquer pessoa de bem. Mas a um pusilânime não fica nem bem nem mal. É mesmo assim.
7 comentários:
Esse Amado mete nojo. E mais não digo. Por hoje.
Uma verdadeira merda era o que na tropa não estava bem nem mal.
Impotência , Cobardia & Irrelevância, Inc. - organização que, vá lá saber-se porquê , usa a sigla "UE" ( ou "EU",se fôr em bife...).
Não, Joshua. L.A. pertence à categoria dos "prisão de ventre", os que não deitam fora a merda, com que vivem em simbiose.
Ao aperceber-me da forma como funcionam as coisas entre o chefe da alcateia do Rato e os lobinhos seus dependentes, não posso,em boa verdade, considerar estes uns nabos no que toca à governação do país.Quando muito, embora me irrite muitas vezes ouvir as afirmações que fazem para enganar o Zé,em obediência ao chefe, considero-os uns nulos mas sobretudo uns frouxos. Nulos, porque não lhes é dada autonomia de acção e acocoram-se; frouxos,porque são incapazes de dizer não ao lobão, preferindo seguir a via da subserviência.
Não maltratem o Amado que ele ainda vai longe...
E pensar que foi este homem que tentou condicionar MMCarrilho e comprar-lhe a consciência. O facies vagamente enjoado e pouco polido que ostenta faz-me lembrar o dos pobres serranos que, no Ribatejo, desciam sazonalmente às aldeias para se ocuparem dos trabalhos mais duros, enjeitados pelos aldeãos do vale. Um alabregado ao serviço de outro, esse transmontano. Esta gente não tem, de facto, vergonha e não faz mais do que envergonhar-nos onde quer que vá.A questão é: até quando?
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