«5 mil euros por uma entrevista é uma semi-gota de água nos milhões de euros que nos custam revistas de autarquias, de juntas de freguesia, de comissões de coordenação, do programa escolhas, as agendas culturais municipais que ninguém lê mas mostram profusamente a cara do senhor presidente. Uma presidente duma junta de freguesia de Lisboa conseguiu que a sua cara fosse publicada DEZASSEIS vezes num boletim da respectiva junta! A esmagadora maioria destas publicações não tem qualquer outro interesse além da propaganda dos seus dirigentes e alimentar uma clientela de jornalistas, intelectuais de serviço e afins. Os cinco mil euros pagos pelo INATEL ao pé disto nem se vêem. Mas já agora aproveite-se o balanço e leia-se algo muito mais questionável ou seja própria revista do INATEL cuja impressão no ano de 2009 custou mais de 500 mil euros, revista essa que se pautou durante o governo Sócrates por funcionar como uma espécie de tempo de antena do PS.»
«Nuno Simas, que trabalhou no PÚBLICO até Julho deste ano e que pertence agora à direcção de informação da agência Lusa, era o jornalista que acompanhava os assuntos ligados aos serviços de informação no PÚBLICO. Segundo o Expresso, foi este o principal motivo da investigação que lhe foi movida no interior do SIED. Segundo o jornal, às mãos de Jorge Silva Carvalho, então director do SIED, chegaram seis páginas A4 e o documento foi intitulado com o nome de código “Lista de compras”. O semanário reproduz hoje cópias desses documentos, onde aparecem registos detalhados de todos os telefonemas e SMS enviados por Nuno Simas, entre 19 de Julho e 12 de Agosto de 2010.»*O Tribunal de Contas desmentiu.
1 comentário:
Acudam-nos se ainda há tempo.Que fatalidade é a nossa.Um só já não chegava.
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