29.8.11

O VÍRUS ROMÂNTICO



«Tudo, segundo ele, nasceu de um mesmo «vírus» romântico, manifestação de uma sensibilidade burguesa desregrada, de uma língua que abandonou o rigor clássico, de um culto histérico da personalidade, e de um conformismo estético e político. Para Aymé, a literatura contemporânea, à custa de se apresentar como «transgressora» acabou por se tornar comodista.»

Pedro Mexia, Lei Seca

2 comentários:

Luis Gomes da Costa disse...

Ah, pois é. Como se fosse apenas a literatura. É quase toda a cultura, amassada que vai sendo pelos padeiros do culto do ego e das indústrias culturais. Mas no fundo estes processos acrescentam um valor incomensurável a quem não toca pelo mesmo diapasão, a quem se entrega ao mundo na íntegra, a quem ousa o pensamento absoluto. São muito poucos, dirão alguns. Ah pois são. Mas quando os descobrimos sentimos que não estamos tão sós assim.

Anónimo disse...

quando por si proprio não se é, é muito uma regra, como um soldadinho, quem não aguenta a incerteza arranja muleta


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