27.8.11

TUDO O QUE É MAU


«Contas feitas, as parcerias público-privadas nas estradas, excluindo as que têm portagem real, representam nos próximos 15 anos dez vezes o valor do imposto extraordinário sobre o subsídio de Natal. Na auditoria da IGF são vincadas as críticas sobretudo às sete concessões e subsconcessões rodoviárias lançadas em 2008, no início da crise financeira, pelo Governo de José Sócrates. A IGF denuncia ainda que o Tribunal de Contas concedeu cinco vistos a estas infra-estruturas em situação ilegal.»*

«As 687 facturas não contabilizadas foram emitidas a partir de 2004, mas a maior parte são de 2008 a 2011, e que o I[nstituto] do D[esporto] de P[ortugal] vai comunicar "brevemente" o caso ao Tribunal de Contas, Inspecção-Geral de Finanças e Direcção-Geral do Orçamento, embora a denúncia ao Ministério Público dependa da conclusão do inquérito em curso no organismo. Foi ainda detectado que o IDP terá retido cerca de 2,2 milhões de euros de receitas dos jogos sociais da Santa Casa da Misericórdia consignadas ao Plano Mateus, "que deviam ser entregues ao Ministério das Finanças e não estavam a ser desde março de 2010".

«O Inatel pagou cinco mil euros por um trabalho de promoção, que incluiu uma entrevista ao seu presidente, Vítor Ramalho.»

«5 mil euros por uma entrevista é uma semi-gota de água nos milhões de euros que nos custam revistas de autarquias, de juntas de freguesia, de comissões de coordenação, do programa escolhas, as agendas culturais municipais que ninguém lê mas mostram profusamente a cara do senhor presidente. Uma presidente duma junta de freguesia de Lisboa conseguiu que a sua cara fosse publicada DEZASSEIS vezes num boletim da respectiva junta! A esmagadora maioria destas publicações não tem qualquer outro interesse além da propaganda dos seus dirigentes e alimentar uma clientela de jornalistas, intelectuais de serviço e afins. Os cinco mil euros pagos pelo INATEL ao pé disto nem se vêem. Mas já agora aproveite-se o balanço e leia-se algo muito mais questionável ou seja própria revista do INATEL cuja impressão no ano de 2009 custou mais de 500 mil euros, revista essa que se pautou durante o governo Sócrates por funcionar como uma espécie de tempo de antena do PS

«Nuno Simas, que trabalhou no PÚBLICO até Julho deste ano e que pertence agora à direcção de informação da agência Lusa, era o jornalista que acompanhava os assuntos ligados aos serviços de informação no PÚBLICO. Segundo o Expresso, foi este o principal motivo da investigação que lhe foi movida no interior do SIED. Segundo o jornal, às mãos de Jorge Silva Carvalho, então director do SIED, chegaram seis páginas A4 e o documento foi intitulado com o nome de código “Lista de compras”. O semanário reproduz hoje cópias desses documentos, onde aparecem registos detalhados de todos os telefonemas e SMS enviados por Nuno Simas, entre 19 de Julho e 12 de Agosto de 2010.»

*O Tribunal de Contas desmentiu.

1 comentário:

eirinhas disse...

Acudam-nos se ainda há tempo.Que fatalidade é a nossa.Um só já não chegava.