18.8.11

«ALL THOSE MOMENTS WILL BE LOST IN TIME LIKE TEARS IN RAIN»



Uma boa notícia para alternar com as más e com as não notícias.

5 comentários:

João Sousa disse...

Eu não estou tão optimista.

Blade Runner, tal como um poema, não dá respostas fechadas. Parte do seu fascínio vem de eu perceber como, ao longo destas décadas, o vejo de formas diferentes. Não me recordo de um realizador ter feito algo decente quando revisita uma sua obra-prima e a tenta explicar ou criar uma "mitologia" adicional.

E visualmente, com a ausência de efeitos digitais, o filme tinha uma palpabilidade que os computadores actuais só vão embaratecer.

Não, em definitivo, só prevejo uma pálida sombra. Há coisas em que não se deve mexer, mesmo que imperfeitas - pois essas imperfeições dão-lhe carácter e fascínio.

Anónimo disse...

Verdadeira obra-prima,música e adaptação ao cinema.
Por acaso li primeiro o livro,também ele,na época,magnífica ficção.

Anónimo disse...

Tem razão,esperemos que a sequência tenha o mesmo nivel. já agora,picuinhando,parece-me que a criatura diz "tears in the rain",e não "tears in rain",como no seu título,e no próprio Youtube. Oiça bem a peça,e eventualmente corrija,se é perfeccionista. E "tears in the rain" até soa bastante melhor.

Anónimo disse...

Não me parece, de todo, uma boa notícia. Que mais há a acrescentar?

Anónimo disse...

Uma boa notícia, sem dúvida - embora eu esteja de acordo com o que João Sousa escreve. Depois, passemos às "não notícias": nesta época de modorra urbana e de praias infestadas, as não-notícias nem sequer têm aparecido muito (estão de férias, a não ser a calhandrice espalhada à volta do televisivo-crespo); poderemos estar mesmo perante a existência de 'não-não-notícias'. Passemos às más: os mercados, as bolsas, a cimeira franco-alemã, as previsões de negrura recessiva no horizonte, condições super adversas para Portugal recuperar (que pontaria a nossa!...). Depois outra - que passou 'ao lado': o ministro Álvaro S. Pereira fez uma comunicação tímida e balbuciante em Espanha sobre o TGV; o federalismo, entre outras coisas, de Carlos Abreu Amorim fazem dele um personagem que me não é geralmente simpático - mas partilho da sua perplexidade sobre este assunto da Alta velocidade. É necessária uma explicação do Governo sobre este ensaio comunicacional de tantar (aparentemente) retirar o carácter de péssimo investimento que era (e é) o TGV: o que há umas semanas era péssimo não pode agora tornar-se 'passável'; os estudos que afirmavam a exploração da linha como um elefante branco não podem agora ser ignorados. CAA, muitas vezes designado também grosseira e maldosamente como CCO, é deputado independente e tem a obrigação de pedir explicações ao ministro, ao governo, à rapaziada 'dos contratos'. A parceria do TGV, as obras, os contratos têm de existir para que todos possam saber exactamente o que está em jogo. Senão poder-se-á caír - em sinistro paralelo - naquela parte-gaga que o PS, as procuradoras e a esquerda parlamentar remexeram da "não existência do contrato dos submarinos no ministério da Defesa Nacional" (aparentemente, ninguém conseguia encontrar o documento...): apenas tolinhos babosos acreditam nessas solenes petas. É bom que o TC, o Governo (obras públicas) exponham as condições, razões, contratos e documentos como um sudário - à vista de todos. Caso contrário, de não-notícia, esta questão empolará para péssima notícia - com o PS a 'rebentar de razão' e o BE a exigir um 'new-new-deal' vermelho como Trotsky.

Ass.: Besta Imunda