14.8.11

A TRALHA QUE SOBREVIVE


«O Governo cumpriu, sem surpresa, as primeiras exigências do acordo com a troika. Com mais ou menos neoliberalismo, as primeiras contas compuseram-se. A receita é dolorosa, mas não podemos ser cínicos ao ponto de dizer que a desconhecíamos e, sobretudo, que não temos culpa. Essa vã e patética tentativa de apagar a memória do passado recente é o que anda a fazer ainda uma parte do ‘socratismo’ sobrevivente neste PS de António José Seguro. O delírio político de alguns porta-vozes para a economia, estranhamente deixados à solta e entregues ao mais puro autismo político, chega a ser arrepiante. Não é com gente desta que se constroem alternativas.»

Eduardo Dâmaso, CM

8 comentários:

João Sousa disse...

As ratazanas e as baratas são dos animais mais resistentes, capazes de sobreviver aos cataclismos.

Anónimo disse...

Está muita gente no hemiciclo responsável pelo estado miserável a que chegamos!!!
Para quando levá-los à justiça e julgá-los como seria o mais natural num estado dito democrático ?
Os criminosos continuam impunes, mas continuam como tivessem feito obra digna de registo. Cambada de pulhas.
SR

David R. Oliveira disse...

João Santos
para o caso estes roedores e esses insectos resistirão sim (como sempre resistiram, aliás) por as forças cataclismícas sermos nós. Mais, me parece que houve uma ocasião em que não resistiram:
ou fugiram ou calaram. Mas de isso ou é proibido falar, dizem os insectos e os roedores ou não vale a pena, digo eu.
Cumprimentos

David R. Oliveira disse...

Uma coisa garanto: se, a essa legião de toda a sorte de avençados, lhe dessem a confiança ou a visibilidade que eu dou, ou estavam nas escadas de acesso ao Metro a pedir esmola, ou teriam de ir bulir para a estiva.

floribundus disse...

a lixaria do largo dos ratos continua toda na 'máior' em roda livre.
quem votou neles é que devia pagar a factura

Anónimo disse...

Não tenho dúvidas.

E pelas últimas notícias ficámos bem cientes disso.

Anónimo disse...

Tudo o que ED escreve está certo. Mas atenção Governo (pois não adianta chorar sobre o leite derramado):
1- não será prolongável por muito mais tempo uma comunicação deficiente, temente ao confronto e que não explica ao Povo (o que votou) as questões todas - económicas e financeiras - em moldes simples.
2- "os sacrifícios têm limites" e todavia não aparece ninguém (nem o Sr. Presidente da República, actualmente a banhos) a tentar descortinar e definir "o limite" de modo a que a populaça-pagante veja ao menos ao fundo nem que seja a luz baça de uma lanterna a petróleo.
3- também será preciso dizer cara-a-cara ao Povo, à jornalice e aos sindicalistas, que a redução da despesa implicará DESPEDIMENTOS, DESEMPREGO, DRAMAS PESSOAIS, DRAMAS SOCIAIS e o sentimento geral de inutilidade, desorientação e revolta - para o qual não vejo ninguém preparar-se.
4- para um futuro próximo, programado e com soluções, não se percebe - para além da necessidade imperiosa de cumprir o 'memorando' - qual a ideia do Governo para levar a economia a crescer daqui a dois anos (se é que tem alguma ideia). A percepção, por parte de políticos e de plebes, da total ausência desse plano 'de crescimento' levará o Governo e o País direitinhos para a cova (Seguro e a tralha-sobrante-socretina do PS espreitam).
5- sendo o 'Caso Ricardo Rodrigues' um exemplo de impunidade do crime, o Governo deverá ter em conta que enquanto não resolver o funcionamento da Justiça, num módico de decência e de eficiência, jamais poderá (conseguirá) castigar os ex-ministros do PS ou quaisquer outros criminosos - sendo inútil verter profusamente gemibundas frases sobre políticas erradas anteriores.
6- para o Sr. Ministro da Defesa Nacional, permito-me uma sugestão: aos arrotos de Santos Silva e do criminal-PS, que dizem "não ser bom fazer da Defesa uma arma de combate político", o Sr. Ministro (ou alguém) deverá simplesmente contrapôr o recentíssimo e tristíssimo (para não dizer canalhíssimo) uso dado no parlamento pelo PS à questão dos submarinos, quando ainda no governo: sócrates babou frases pulhas como "o sr. deputado encomendou-os mas eu (...ele!!!) é que os paguei!"; lindo e nobre, em qualquer parte do mundo.

Ass.: Besta Imunda

Anónimo disse...

Faltou a referência "incómoda" ao Dr. Jardim da Madeira cuja dívida foi expressa na conferência da Troika e que teve a lata de dizer que a dívida da Madeira foi causada pelo governo anterior.