5.6.10

JOGOS FLORAIS

Quando o dr. Santana Lopes sente necessidade de participar (ou de negar a forma de participação que é outra maneira de os alimentar) em jogos florais aos quais deu corda, é sempre mau sinal. Para ele, naturalmente. Há um clássico que, nestas coisas, nunca se engana, dr. Santana Lopes. É Séneca. Não há bom vento para quem não conhece o seu porto.

4 comentários:

Mani Pulite disse...

OU ENTRA MOSCA OU SAI DISPARATE.SEMPRE PERDEU QUANDO FALOU DEMAIS.GANHA QUANDO DE VEZ EM QUANDO SE LEMBRA QUE O SILÊNCIO É DE OURO.CONTINUA SEM PERCEBER QUE O PORTO DE BELÉM TEM DEMASIADA AREIA PARA O SEU CAMIÃO.

Manuel Brás disse...

Quem brinca com o fogo,...

No meio desses jogos florais,
aos quais muita corda foi dada,
emergem ventos em espirais
de natureza enfadada.

Sem bom vento para navegar
e com águas tão turbulentas
há quem não pretenda enxergar
as motivações virulentas.

Anónimo disse...

O Santana ficou um bocadito desorientado depois da CML-2. Também, ser derrotado por um incapaz como o monhé da costa, de braço dado com o zé, a lena e os comunas...

Só assim se entende estas cenas... Mas o Cavaco merece um apertão de calos bem dados. Tem clara responsabilidade na manutenção do insuportável "dito cujo" nas nossas pantalhas. É que ele não faz absolutamente mais nada que aparecer em noticiários a inaugurar e lançar 1ªs pedras pela 1ª, 2ª, ... n-ésima vez, além de prestar aquelas declarações para as quais já não há ku que aguente. Em português abimbalhado, em portunhol e em inglês "técnico".

PC

Hugo Correia disse...

«Tantas coisas más me dizem daquele homem, e tão poucas lhe noto, que começo a suspeitar não ter ele nenhum mérito que obscureça os deméritos alheios.»

La Bruyère, Os caracteres


«Um homem simples, que só diz a verdade, é geralmente visto como perturbador do agrado público. Foge-se dele porque é desagradável; foge-se da verdade que ele anuncia porque é amarga; foge-se da sinceridade que ele professa porque dela só brotam frutos bravios; receamo-la porque ele humilha, porque transtorna o orgulho, que é a mais estimada das paixões, e porque é o pintor fiel que nos representa a nossos olhos tão disformes como somos.
Não é assim de espantar que a sinceridade seja rara: ela foi perseguida e proscrita em toda a parte. Coisa de abismar! A muito custo encontra ela abrigo no seio da amizade.»

Montesquieu, Elogio da sinceridade