De acordo com o Diário de Notícias, Augusto M. Seabra deixou o Público no âmbito da "reestruturação" em curso no jornal do grupo SONAE. Não sei se é porque ele quer ou se porque alguém o deseja. Augusto é polémico e não será certamente do agrado de muita nomenclatura "político-cultural" que por aí pulula: como acentuava significativamente EPC, num outro dia, AMS "sofreria" da nostalgia de uma obra que nunca chegou a escrever. Nem sempre, nem nunca estou de acordo com ele. Prefiro-o, de longe, aos epígonos do regime e aos aprendizes de feiticeiro que começam a tornar os jornais portugueses lugares infrequentáveis. Se quiseres, Augusto, e valendo isto o que vale, tens aqui uma porta aberta.
3 comentários:
Caro João Gonçalves,
Ser polémico é uma qualidade ?
Cumprimentos
a sério que vai deixar o público? fixe, é que ele é mau demais para ser verdade!
há dias felizes!
Augusto M. Seabra insurgiu-se contra os editoriais de José Manuel Fernandes. É mais um esquerdista que não pode com o JMF. Eu só pergunto porque é que Portugal não pode ter um jornal de direita moderna?? Agora que o DN se alinhou com o PS, para onde foram uma série de jornalistas claramente de esquerda que estavam no "Público" (Ana Sá Lopes, Eduardo Dâmaso, etc.), porque é que o "Público" não pode evoluir e dirigir-se a leitores de centro-direita? Sempre seria melhor que a esquerda dominante nos media, ou a direita Opus Dei do "Sol". Já não seria mau, porque Portugal não tem massa crítica, nem leitores, para que pudesse haver um "The Times" ou um "The Sunday Times" à portuguesa.
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