22.10.06

A PERGUNTA VIRGULINA - 2

Para ajudar a responder a esta pergunta - sem demagogias, arcaísmos, moralismos, machismos, feminismos, e, sobretudo, sem nenhum temor reverencial para com o politicamente correcto, o relativismo e a chantagem jurídico-emotiva - abriu-se este blogue. Somos, graças a Deus, muito diferentes em relação a muitas coisas. E livres. Justamente por isso, podemos estar unidos no essencial: na negativa com que respondemos a essa pergunta. Por motivos diversos que lá irão, a seu tempo, aparecendo.

6 comentários:

Anónimo disse...

nem mais este passo surpreende ninguém, sensacionalista como o joão é.

João Gonçalves disse...

Ai sou? Não sabia. Se fosse para a rua dizer o contrário, era o quê?

Anónimo disse...

Caro João,
Parabéns pela iniciativa.
Sigo de perto e com gosto este seu blogue, com alguma inveja, também, porque gostaria de ser capaz dessa escrita acutilante, porém, encantadoramente elegante.
Isso não interessa nada, para este efeito, contudo.
No primeiro referendo abstive-me, mas inclinava-me para o sim. Com o passar dos anos e, esperançada que tal signifique um pouco mais de madurez, concluo que mudei de opinião.
O facto de ser católica não praticante em nada interfere com a conclusão a que cheguei de que um estado que se pretende de direito não pode ficar indiferente à potencialidade de vida que constitui um feto, sendo sua obrigação protegê-la e censurar jurídicamente que viola este direito fundamental à vida.
Se tal censura envolve prisão ou outro tipo de pena, são outros quinhentos.
Mas o juizo de desvalor jurídico associado a tal comportamento deve permanecer e restringindo o direito da mãe a dispor livremente do seu corpo.
A lei actual, caso fosse aplicada, já incorpora uma ponderação de valores opostos de forma suficientemente ampla, pelo que é de manter.
E não, não sou machista, nem pouco informada, nem arcaica, nem básicamente retrógada.
Até acho que a defesa da vida, ainda que em forma potencial, é um valor civilizacional do mais avançado que existe, até porque se prende com o alargamento do conteudo de um direito fundamental que é basilar para todas as civilizações: o direito à vida.
Boa sorte

Anónimo disse...

Estou quase a chorar com os vossos direitos "à vida", de ir para uma instituição ou apanhar porrada de um pai bêbado ou indigência material, mental e afectiva de uma mãe adolescente e imatura.
Vocês nem merecem comentário, tal a imbecilidade repetitiva com que querem condicionar os outros. E o dono deste blog que é tão "clarividente" e letrado, ainda não entendeu que esta choldra é dos poucos países europeus - só mais 2 católicos -,que tem esta very tvpical law...?

Dêem aos cidadãos portugueses a possibilidade de ser laicos e europeus. Uma criança é um bem precioso. Não pode ser produto ocasional e involuntário de uma "rapidinha".

E além de machismo, meus caros, também há outra coisa chamada GINOFOBIA.

Anónimo disse...

em todos os casos, se é o joão a repentinamente assumir causas, só pode ser sensacionalismo.

Anónimo disse...

Mas esta do NÃO é um sensacionalismo/sendeirismo.
Ou vai a pé a Fátima?