Em entrevista a um jornal, Luís Figo afirma-se "desiludido" com Sócrates, a criatura com quem tomou o pequeno-almoço mais famoso de 2009, e pretende mandar o país à fava. Alfredo Barroso veio a público "denunciar" a ingratidão do tio que apenas o refere uma vez no seu último e, pelos vistos, impreciso livro depois de uma vida inteira dedicada à egrégia figura. A ele, Soares preferiu os serviçais mais à mão que, pelos vistos, nem sequer souberam dar conta do recado. E entregou a apresentação da coisa a dois rapazinhos muito apreciados no que resta do "meio socrático". Tudo somado, dá para confirmar que a política é a actividade "humana" mais próxima do amor. Não se deve esperar gratidão de ninguém.
6 comentários:
O Figo agora quer um pequeno almoço com o Passos.
Só pode...
Eu penso o contrário- a política, pelo menos como é cá concebida, é a actividade mais distante do Amor, seja qual for a vertente (Filial/ Paternal/ Maternal/ Fraternal (onde se inclui a Amizade/ entre um Homem e uma Mulher...:) deste Sentimento Nobre, que Implica sempre Outros da Mesma Índole, incluindo A Gratidão...Ora, acontece que só Grandes Almas, não muito afoitas à mundanidade Os Acalentam de forma profunda- quem tem o ego inchado nunca poderá sequer perceber o conceito, pois até encara quem Ama como extensão do seu ego despótico a quem ensina o apego à matéria, a matri.arca da vulgaridade. Acontece que nestes meios de relações apócrifas de conveniência nem se põe tal questão, pois merecem-se uns aos outros...
Está na moda o arrependimento.
Depois do Freitas, vem o Figo.
If you please, confessem-se à lareira com os convivas, mostrem a desilusão em casa e não venham agora comungar o repudio como ontem fizeram a festa, em público.
Bona fides, ou oportunismo?
Em todo o caso se tivessem a credibilidade cotada na fitch era lixo.
Assumiu o erro de ter apoiado Sócrates.
E em ter dito que foi por ter gasto demais.
Outros o fizessem também.
lucklucky
Acho piada quando Figo diz em tom de censura "Há é políticos que gastam mais do que há para gastar", logo ele que não pareceu na altura muito preocupado com o preço que custou aquele famoso pequeno-almoço com sócrates.
Passa um fulano uma vida inteira a dar a cara e, com tantas funções diferentes, o coiro, e no fim é isto: ingratidão pura. O principal colaborador, e pau para toda a obra de tantos anos, não merece mais do que umas miseraveis linhas no testamento/ justificativo politico de tão excelsa figura. Só não percebo porque é que Alfredo Barroso que conhece tão bem o caracter de Mario Soares, ainda fica admirado e indignado com as atitudes do tio e mentor.
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