25.12.11

ABSOLVIÇÃO




Na canal ARTE, Amadeus, de Milos Forman. No fim do filme, F. Murray Abraham (Salieri) "absolve" todas as mediocridades do mundo, vendo-se a ele próprio, louco, como padroeiro dessas mediocridades. Não foi bem assim na "história" de Salieri com Mozart. Todavia numa coisa Murray Abraham tinha razão. Até para fracassar é preciso ter talento. E Salieri tinha.

2 comentários:

Anónimo disse...

Tinha talento e sabia reconhecer, embora invejando-o, o talento. Todo o filme é narrado do ponto de vista de Salieri, segundo uma focalização interna. Por isso Mozart aparece como uma espécie de garoto malcriado e meio tonto. Aos olhos de Salieri era isso mesmo. No entanto, Salieri soube reconhecer que havia naqule garoto uma centelha divina...

fado alexandrino. disse...

Que pena não haver pessoas eternas.