Santana Lopes pergunta bem. Mas a pergunta deve ser dirigida ao "verdadeiro" presidente da CML, o arquitecto Salgado.
3 comentários:
Anónimo
disse...
Nem o verdadeiro nem o falso presidentes da CML têm resposta - se é que lhes interessa o assunto. Quanto a "estratégia de reabilitação urbana", não há nenhuma que resista a rendas baixas de 5,00 Euros, a direitos passados de idosos para netos e sobrinhos, a Grandes Imobiliárias que cobiçam lotes deixados ao abandono (mas que têm cúmplices bem informados que mais tarde "farão o projecto"). E mesmo a lógica de renovação que a CML imprime à sua Malha Urbana - em cotas, alinhamentos, número de pisos - é anacrónica e incentivadora de edifícios desiguais e pífios: nas Avenidas Novas, ao lado de algo grande, pode perfeitamente reaparecer um estreito e ridículo edifício, só porque não há a obrigação de algo parecido com emparcelamentos - o que numa grande cidade como Lisboa devia ser quase uma obrigação. Nos "arrabaldes" não ardem nem se desmoronam porque são mais recentes e "não interessam".
Caro Anónimo, Tem toda a razão. A manutenção da lei do arrendamento e as operações de cosmética que se crismam de «reformas» são um barómetro seguro da nossa incapacidade e não permitem políticas sérias. Na última cosmética arrendatária - a do sócrates - o tal salgado achou que o assunto estava resolvido... Pelo que se ouve desta outra «reforma» pode já dizer-se que é mais do mesmo: incompetência e falta de coragem governamentais. As reformas estruturais vão ter de ser feitas a picareta e sob a autoridade directa da Troika.
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Nem o verdadeiro nem o falso presidentes da CML têm resposta - se é que lhes interessa o assunto. Quanto a "estratégia de reabilitação urbana", não há nenhuma que resista a rendas baixas de 5,00 Euros, a direitos passados de idosos para netos e sobrinhos, a Grandes Imobiliárias que cobiçam lotes deixados ao abandono (mas que têm cúmplices bem informados que mais tarde "farão o projecto"). E mesmo a lógica de renovação que a CML imprime à sua Malha Urbana - em cotas, alinhamentos, número de pisos - é anacrónica e incentivadora de edifícios desiguais e pífios: nas Avenidas Novas, ao lado de algo grande, pode perfeitamente reaparecer um estreito e ridículo edifício, só porque não há a obrigação de algo parecido com emparcelamentos - o que numa grande cidade como Lisboa devia ser quase uma obrigação. Nos "arrabaldes" não ardem nem se desmoronam porque são mais recentes e "não interessam".
Ass.: Besta Imunda
Caro Anónimo, Tem toda a razão. A manutenção da lei do arrendamento e as operações de cosmética que se crismam de «reformas» são um barómetro seguro da nossa incapacidade e não permitem políticas sérias.
Na última cosmética arrendatária - a do sócrates - o tal salgado achou que o assunto estava resolvido...
Pelo que se ouve desta outra «reforma» pode já dizer-se que é mais do mesmo: incompetência e falta de coragem governamentais. As reformas estruturais vão ter de ser feitas a picareta e sob a autoridade directa da Troika.
E a nova lei socratina da reabilitação urbana?
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