No sistema áudio do computador ouço o primeiro-ministro, com alguma insistência, a "ir de encontro" a uma série de coisas. Se ele quer dizer o que diz, então prepara-se para chocar com essas coisas. Se não, ele queria dizer que pretendia "ir ao encontro" de coisas ou pessoas e a semântica traiu-o. A "história" dele, porém, fala melhor do que ele fala. Ou, como diria Nabokov, «the pattern of the thing precedes the thing.»
13 comentários:
Isso do "ir de encontro a" tem muito que se lhe diga, João. No caso de Sócrates, bom seria se ele "fosse de encontro" aos problemas do país. Não tendo a capacidade de os resolver, podia ser que os derrubasse, sei lá. Mas não: o senhor vai é "de encontro" ao país. E irá derrubá-lo, que isto da água mole em pedra dura...
Pelo que se acaba de ver no Parlamento, isto só já lá vai com um novo "25 de Abril". Ou seja: o sr. Sócrates, alapado ao poder, apenas poderá ser corrido com uma revolução (ou golpe de Estado, se preferirem).
Vamos a isso, então!
Hoje, "Não me fale disso" - O Uso das Palavras, Nathalie Sarraute. Porque hoje quase tudo me mete nojo. O Combustões está coberto de razão.
Cumprimentos,
Carla Jané
... o país já não produz cidadãos com verticalidade política e social. Militares que juram defender a pátria dos inimigos e dos defraudadores do bem comum e do desenvolvimento nacional acabou-se...
Enquanto isso estamos a ver Portugal definhar até não ter condições de sobreviver como país livre já estamos a viver a nossa idade média a idade das trevas. O último a de fechar a porta.
O nível de ensino actual,(pós 25 de Abril) culminado numa licenciatura na Independente, dá nisto.
Só ouvi um pouco da discussão do programa. Pacheco Pereira fez-lhe uma pergunta. Sócrates não respondeu. Com um tom de voz superior, de quem sabe tudo e, portanto, pode dar lições aos outros, passou o tempo a achincalhar o deputado.Foi "de encontro" a ele. Queria, declaradamente, arrombá-lo. Assim vai o diálogo democrático...
Sermos um Povo-Lolita nas mãos de esse ninfetista Humbert Humbert,que ainda por cima fala um tão precário português.
A arrogância continua no discurso do PM. De muito mau gosto a "gracinha" sobre a Quadratura do Círculo.
A aparição do Admirável e Refulgente na A.R. foi um exercício de masoquismo.
O homem está perdido; insiste nas mesmas tolices; comporta-se com um boneco robotizado; sem o power point das agências o homem não encontra o rumo.
Será que ele vai utilizar o velho de truque de culpar outros, nomeadamente o anterior governo a este, ou seja, o governo de maioria absoluta do PS?
Confesso que quando ouvi o Dominical Ingenheiro a discursar, tive a sensação que tinha hibernado, julguei que tinha adormecido e que não tinha havido eleições, os mesmos gestos a mesma arrogância, a mesma prosápia, enfim,estive a ver o mesmo filme numa reposição rasca, desiludam- se aqueles que esperam uma mudança pelo facto de ter uma maioria relativa, a besta regressou.
Cps
S.G.
"É preciso que as pessoas saibam" e "deixem-me que vos diga" são a marca da bacoquice congénita deste PM. Deus nos ajude ... porque ele não tem salvação já.
Quanto a analfabetismo, não sei se viram a carta de pedido de SUSPENSÃO de funções do distinto camarada Vara.
Eu vi: este dr.da Independente(como o outro), tem lá bem escrito, por cima da sua assinatura à banqueiro:
PEDE A SUSPENÇÃO.....
Palavra que é verdade!
É mesmo verdade, Anónimo?
Se assim é, ele, o Vara não está suspenso das suas funções, e quem aceitou o pedido substituiu indevidamente a suspensão por uma suspenção, seja o que isto for.
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