O senhor Penedos, presidente da REN, foi suspenso de funções por decisão judicial. Até trânsitos em julgado - e , na justiça portuguesa, o trânsito em julgado é parecido com o trânsito automóvel - o senhor Penedos é inocente. Sucede que o senhor Penedos não é politicamente inocente. Apesar de ser engenheiro de profissão, não foi por isso que chegou à presidência da REN ou a secretário de estado da defesa no tempo do bonzinho Guterres. Chegou lá porque é do PS. Já Oliveira Costa, ex-presidente do BPN, chegou onde chegou por ser do PSD e por ter sido secretário de estado dos assuntos fiscais. Ou seja, terem sido ambos serventuários do regime é a condição necessária e comum para terem sido colocados ou alcandorados onde e no que foram. Não basta a esta gente "servir" a política. Têm de servir-se dela. Estes tiveram menos sorte do que muitos, embora Oliveira Costa tenha ainda menos do que Penedos até mais ver. No fundo, serviram-se da bovinidade colectiva. Bem feito.
3 comentários:
o advogado do penedos parecia o dono da magistratura.
esta coisa esté podre e fede
Marcelo Rebelo de Sousa disse que as medidas impostas pelo tribunal ao sr. Penedos eram "pesadas" e qualquer coisa como (cito de cor) o juiz deve ter indícios fortes para aplicar tais medidas. Na RTPN traduziram: "MRS considerou excessivas as medidas aplicadas a José Penedos".
Os diplomáticos comentários do causídico Gtelles, deixaram-me impressionado.
Mais uma vez, pensei: lá está ele, de novo, "bem almoçado"...:)
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