O senhor conselheiro Noronha mandou destruir gravações. O senhor conselheiro Monteiro mandou arquivar certidões. O senhor primeiro-ministro já não tem desculpas para não se dedicar, em exclusivo, a Portugal, essa sim uma questão de substância e não um mero jogo floral. Bem hajam os três.
22 comentários:
Mais um caso a juntar a todos os outros casos. Até ao próximo.
Sócrates está no seu paraíso, ladeado pela oposição e por um presidente da república que para não violar a constituição não diz nada nem faz nada sobre crimes que abalam o estado de direito, pelo qual deve e jurou zelar. Ou o tribunal de Aveiro está cheio de uma gente maldita em que se enquadra o director do Sol ou já estamos no pior possível: o momento em que as pessoas desistem mesmo.
We have lingered in the chambers of the sea
By sea-girls wreathed with seaweed red and brown
Till human voices wake us, and we drown.
«até à próxima
... se não for antes»
«cão-bada»
Deus seja louvado mais a bliquinha do Menino Jesus, como se diz na minha terra!
AH,AH,AH, vejam só esta saída no CM:
INQUÉRITO CONTRA DESCONHECIDOS
O procurador-geral da República (PGR), Pinto Monteiro, abriu um inquérito relativamente a algumas escutas envolvendo José Sócrates, mas o mesmo não visa o primeiro--ministro. O processo é aberto contra desconhecidos, já que o PGR entende que não podendo usar as escutas é obrigado a desconhecer quem seria o interlocutor de Armando Vara. (CM)
Ponham as escutas cá fora!
Cá, p'ra mim, os magistrados de Aveiro e de Coimbra vão "fazer" companhia ao Rui Teixeira.
O pouco que restava, afundou de vez.
Que homens pequeninos temos hoje neste país doente com tão grande poder.
Pinto Monteiro é um homem pequenino e a história fará dele ainda mais pequeno, não por ter safo Sócrates, porque isso estava garantido, ou pela sua inocência ou por outra via qualquer, mas sim por ter contribuído de forma decisiva para o empastelamento da comunicação que poderia conduzir à luz. E ainda porque seria tudo muito mais claro, simples e fácil se Sócrates nada tivesse a temer, porque Pinto Monteiro sabe bem que se Sócrates nada tivesse a temer toda esta embrulhada jamais teria existido. E sabe que todos nós sabemos isso. E sabe ainda que o Prof. Costa Andrade lhe retirou o fraco esboço de muralha legal em que se protegia. E sabe que vai ser, para sempre, lembrado como o pior PGR da história da democracia portuguesa. Quem diria que isso seria possível!!
E Noronha do Nascimento... É um homem de baixa estatura e o que o povo diz dos homens pequenos tem nele a prova de que o seu saber, o do povo, é sabedoria para ter em conta.
É que o povo diz também que quem com ferros mata..., e ainda que na cama que fazes...
Eu, por mim, há muito que deixei de ter esperança nesta canalha toda. Há muito que sei que o meu país está desgraçado. Que são poucos os homens bons que sobram dos destroços. E ainda menos aqueles que podem erguer a sua voz para minimizar tamanha destruição. Nem que seja com a certeza de Heraclito de que por mais que corra a lebre jamais apanhará a tartaruga... por causa das metades infinitas. Mas Portugal é hoje uma metade finita. Pode ser que as forças perfeitas se atraiam e rectifiquem este mesquinho presente em nome do passado digno e de um futuro decente para Portugal.
Gostava de ver os homens bons que ainda titubeiam a sair a terreiro. Acreditem, tem mesmo de ser!!!
ASS: O HOMEM DA ESQUINA
O Procurador-Geral declarou que gente graúda em Aveiro fez um péssimo trabalho, tendo espiado politicamente o Primeiro-Ministro a coberto de uma investigação criminal e tendo escolhido um alvo que se sabia íntimo de Sócrates tanto pela confiança política como pela relação pessoal. O resultado foi a gravação e transcrição de conteúdos criminalmente irrelevantes, mas privada e politicamente lesivos posto que pessoais. Essas gravações e transcrições iludiram a Lei e ocorreram num sistema que sabia não poder garantir a sua segurança de modo a que não chegassem a quem as explorasse mediática e politicamente – e se chegaram à comunicação social, mais rapidamente terão chegado a outros grupos e indivíduos interessados em fazer uso delas. Deste modo, temos o primeiro caso em Portugal em que um Primeiro-Ministro, também Secretário-Geral do PS, em ano com três eleições, foi espiado pela Justiça para benefício dos seus adversários e inimigos.
É isto, não é?
Prontos, com ou sem escutas a Vara com Sócrates pelo meio, a Face Oculta e o Freeport existem mesmo, NÃO É BRUXARIA...E a Justiça também existe?
Mas alguém tinha dúvidas de que o procurador-geral acabava com estes e quaisquer outros indícios contra Sócrates? E falavam de Souto Moura! Podia não ter jeito para enfrentar as matilhas de microfone em riste a pedir sangue mas não era controlável pelos senhores do poder político ou económico.
A propósito de «escutas» e minudências jurídicas:
Como o Aleixo, António, disse, quando lhe dedicaram serenata:
«Até ao Dia do Juízo!»
...E nós em stand by...
Respeitinho, Dr. João Gonçalves. Respeitinho.
Pinto Monteiro não é o PGR é sim o AGR (Arquivador geral da república),
digno sucessor de Cunha Rodrigues.
Caro João, como tem escrito várias vezes "Está bem assim e não poderia ser de outra forma..."
Começa a cheirar a fim de regime e oxalá não tenhamos esta gente a ganir contra a ausência de liberdade quando aparecer um qualquer D. Sebastião para tomar conta disto.
Golpe de Estado ... se houvesse Estado!
O que são o PSTJ e PGR? São...simplesmente seres humanos.
E como seres humanos que são estão impregnados de todos os vícios que abundam na raça humana.
O procedimento destes dois serve para mostrar que certos elementos da referida raça são uma merda.
Um cadastrado está de novo sob suspeita de mais uma patifaria, o que levou o poder judicial a pô-lo sob escuta. As escutas revelaram várias conversas deste energúmeno com um outro do mesmo jaez,conversas que têm real interesse para a comunidade, mas que está sob a protecção da justiça.
O escândalo rebentou e a protecção funcionou.
Um dos meninos,que já constituem a vergonha da justiça portuguesa, disse para se considerarem nulas as gravações, o outro não lhe quis ficar atrás e sentenciou que como o conteúdo das gravações não trazia, na opinião dele, claro,nada que fosse susceptível de incriminar,seriam consideradas inexistentes.
Mas para a justiça de Aveiro havia fortes sinais em contrário.E se as conversas escutadas não tinham qualquer relevância sob o ponto de vista jurídico porque razão os socialistas merdeiros que nelas intervieram não ordenam ao PGR que as publicite para ficarmos a saber o que se anda a fazer a pessoas tão verdadeiras, tão honestas, tão puras?
O demagogo nato Assis apareceu agora na tv a dizer que não restam "quaisquer dúvidas" sobre o impoluto comportamento do sr. Sócrates.
Vai ter uma grande surpresa, um dia destes, porque o impoluto - é fatal como o destino... - vai mesmo acabar por ser defenestrado, desde logo pelos seus camaradas de partido.
Nem vale a pena a gente sentar-se para esperar...
Sejamos pragmáticos. Noronha de Nascimento errou de uma forma grosseira e inconstitucional.
1º - O Presidente do Supremo Tribunal de Justiça NÃO TEM COMPETÊNCIA para decidir sobre o conteúdo do que foi enviado pelo Juíz e Procurador de Aveiro. As certidões do Processo deviam ter sido sorteadas entre os Juízes do Supremo. Porquê? Imaginemos um jantar oficial, o primeiro ministro senta-se ao lado do Presidente do Supremo Tribunal, como é, falam do Processo? Ou seja, as certidões, por lei têem que ser sorteadas entre os Juízes! 2º as escutas não podem ser destruídas nem saír do Processo, para o bem ou para o mal, é obrigatório que fiquem no Processo até ao fim.
Quanto ao Procurador Geral da República apreciou politicamente as certidões, mas, obviamente. Num jantar oficial, lado a lado, Sócrates agradecerá. È tão difícil entender?
Quantas pessoas honestas, em Portugal, terão de deixar de o ser, para atestar a honestidade de uma pessoa desonesta?
Peço desculpa se incomodo, mas, ninguém se escandaliza quando o Procurador Geral da República vai a festas na Fundação Mário Soares, o Largo do Rato socialista?
Afinal o filho... do padre tinha razão, isto são coisas muito comezinhas, tão comezinhas que o PGR lhes fez a vontade, arquive-se.
Cps
S.G.
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