Vi, há bocado, numa livraria um objecto intitulado "Bíblia para todos". É, simultaneamente, um belo objecto e um embuste. Os Evangelhos não são susceptíveis de ser "contados" como histórias da Condessa de Ségur.
9 comentários:
javali
disse...
Aprecio a Bíblia, como texto. Mas dispenso os padres. Se calhar sou Protestante ou pior ainda.
Qualquer dia ainda publicam a Biblia no formato de «livro de bolso» ou aos «quadradinhos» e prefaciado por esse expoente máximo da tolerância e do anti-clash das civilizações, o Mário Alberto, o Grão-Mestre da coisa...
(A pretexto da Biblia, fazem-se bom negócios, que o diga o «nosso» prémio Nobel, o ateu Saramago).
É uma forma (subtil?) de adulterar o espírito da Bíblia. Assim, passa a ser um livro como outro qualquer... Quem estará por detrás desta novidade editorial?
Desculpem, mas quer o João quer os comentadores estão enganados. Este livro é resultado de mais de 20 anos de trabalho e é de um enorme rigor.
Tem o objectivo de apresentar a Bíblia do seu ponto de vista mais literário, retirando um pouco o peso teológico e evitando os comentários excessivos.
Ou seja, para se poder ler como se se tratasse não da Condessa de Ségur, mas sim como Homero ou Virgílio ou Dante ou Camões.
Mas se os caros comentadores só conseguem ler um clássico rodeado de toneladas e toneladas de comentários, notas de rodapé e aparato crítico, paciência.
Nunca li A Bíblia (a verdadeira) e talvez nunca venha a ler esta. Mas folhei-a a ao contrário da outra li algumas passagens e gostei. E assim é possível que chegue a mais pessoas. Não será esta uma boa meta?
Garganta, aos quadradinhos, já há, e ilustradas, e filmes bíblicos e séries, e documentários, etc, etc. Já não há respeito nenhum. Eu acho que quem começou a estragar isto tudo foi o João Ferreira de Almeida, que traduziu a Biblia para uma lingua bárbara, provocando um grande clamor. E mais recentemente, apareceu aí uma versão dos capuchinhos, com uma linguagem profanamente simples. Isto só para falar no lado católico, que no lado protestante, então, é um descalabro. Saudades do Latim... que digo eu, do grego! ;)
9 comentários:
Aprecio a Bíblia, como texto. Mas dispenso os padres. Se calhar sou Protestante ou pior ainda.
Qualquer dia ainda publicam a Biblia no formato de «livro de bolso» ou aos «quadradinhos» e prefaciado por esse expoente máximo da tolerância e do anti-clash das civilizações, o Mário Alberto, o Grão-Mestre da coisa...
(A pretexto da Biblia, fazem-se bom negócios, que o diga o «nosso» prémio Nobel, o ateu Saramago).
Esses Simplex da Bílbia são como os vibradores. Ajudam, mas não são propriamente a plenitude do sexo.
ainda acaba em bd
o termo é usado com significado de enciclopédia:
biblia dos vinhos
biblia dos venenos
falta de respeito
esta sociedade é uma estrumeira
É uma forma (subtil?) de adulterar o espírito da Bíblia.
Assim, passa a ser um livro como outro qualquer...
Quem estará por detrás desta novidade editorial?
Desculpem, mas quer o João quer os comentadores estão enganados. Este livro é resultado de mais de 20 anos de trabalho e é de um enorme rigor.
Tem o objectivo de apresentar a Bíblia do seu ponto de vista mais literário, retirando um pouco o peso teológico e evitando os comentários excessivos.
Ou seja, para se poder ler como se se tratasse não da Condessa de Ségur, mas sim como Homero ou Virgílio ou Dante ou Camões.
Mas se os caros comentadores só conseguem ler um clássico rodeado de toneladas e toneladas de comentários, notas de rodapé e aparato crítico, paciência.
Nunca li A Bíblia (a verdadeira) e talvez nunca venha a ler esta.
Mas folhei-a a ao contrário da outra li algumas passagens e gostei.
E assim é possível que chegue a mais pessoas.
Não será esta uma boa meta?
É a do padre Carreira das Neves, o tal que se acagaçou todo perante o Saramago?
O que é que esperava?
Garganta, aos quadradinhos, já há, e ilustradas, e filmes bíblicos e séries, e documentários, etc, etc. Já não há respeito nenhum. Eu acho que quem começou a estragar isto tudo foi o João Ferreira de Almeida, que traduziu a Biblia para uma lingua bárbara, provocando um grande clamor. E mais recentemente, apareceu aí uma versão dos capuchinhos, com uma linguagem profanamente simples. Isto só para falar no lado católico, que no lado protestante, então, é um descalabro. Saudades do Latim... que digo eu, do grego! ;)
Pedro
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