30.11.09

DAQUI ATÉ À ETERNIDADE

O prof. Freitas do Amaral ressuscitou ontem pela mão do marcelínico "diário da manhã". Não li evidentemente. Calculo que tivesse produzido mais um dos brilhantes diagnósticos acerca do estado a que isto chegou. Freitas safou-se a tempo de Sócrates alegadamente por causa das "cruzes". Era, para usar um termo de Woody Allen, um homem desfocado. Apesar disso, aparenta estar sempre pronto vai para mais de quarenta anos. O que nunca se sabe bem é para quê.

10 comentários:

Xico disse...

As cadeiras de Belém parecem ser mais confortáveis do que as das Necessidades. Sempre aliviam as cruzes.

radical livre disse...

há quem lhe chame mercenário por ir a todas as guerras pagas.
que será sempre a "voz do dono"

por mim saltita para cá e para lá ou
"está a cavalo em cima do muro"

abriu a caixa de Pandora ou os portões do inferno?

Lura do Grilo disse...

Hoje tive o azar de no café/restaurante onde almoço ter disponível o JN para folhear. As primeiras 5 páginas tinham uma entrevista a Vieira da Silva: um sr com "um curriculum invejável" dizem eles.

Anónimo disse...

Só de pensar que cheguei a votar neste gajo, dá-me vómitos. Também, a alternativa ainda era mais indigesta. Nesse, nunca votei, felizmente.

PC

Mani Pulite disse...

ESTÁ SEMPRE PRONTO PARA SER UM DOS MAIS DESACREDITADOS POLÍTICOS PORTUGUESES.COM UMA CONCORRÊNCIA TÃO FEROZ É OBRA.

Eduardo Saraiva disse...

No dia em que comemoramos a "Restautação da Independência" (o traidor foi morto), vejam em
http://o-andarilho.blogspot.com
como no Fundão se mantém a tradição (mais de 200anos) de comemorar o 1 de Dezembro

Anónimo disse...

Deixo-vos com aquele que creio ser um dos mais felizes pedaços de prosa sobre o Portugal de hoje publicados na imprensa portuguesa do século XXI.
É que é mesmo assim. E vale por isso, não pelo português escorreito ou quejandos, apesar dos quejandos e do escorreito qb.
É do Malheiros, do Público, hoje.

Rita


"Imaginará um ministro ou uma assembleia de accionistas de um banco que a pessoa que escolhem não possui uma reputação? Imaginarão que nós não sabemos? Imaginarão que não perguntamos uns aos outros até ter uma ideia de quem é fulano? A má reputação (a verdadeiramente má, não a de Brassens) não é um crime nem precisa de ser alimentada pelo tipo de provas que permite escrever uma notícia de jornal ou fazer uma queixa à PGR. Pode apenas ser a convicção de que a pessoa em causa gosta mais de dinheiro do que devia, que não hesita em trair um amigo para se aproximar do poder, que tem uma noção vaga do que seja a decência, que se considera a si e ao seu partido acima das leis. Nós sabemos quem eles são. E é por isso que é raro, tão raro, que uma notícia de uma suspeita ou de uma condenação por corrupção ou por desvio de fundos seja recebida com surpresa na redacção de um jornal ou no café do bairro. Na esmagadora maioria dos casos, são escândalos à espera de acontecer. E quando os escândalos não acontecem isso apenas serve para prejudicar a reputação de quem os devia trazer à luz."

Anónimo disse...

Esta também não está mal e é da Constança, do CM.
Rita

"Esta táctica, tão brilhantemente cozinhada, sofre, no entanto, de algumas deficiências. Em primeiro lugar, Fernando Lima não foi apanhado em nenhuma escuta, muito menos numa escuta relacionada com um processo criminal. Em segundo lugar, Fernando Lima foi sacrificado porque o ‘Diário de Notícias’, em plena campanha eleitoral, decidiu publicar um mail privado de um jornalista do ‘Público’, declarando pomposamente que este era do interesse público – o que obviamente não era. Por último, a "estupefacção" do sr. Ricardo Rodrigues vem do facto de ter tido conhecimento do mail privado de um jornalista. Não seria então de esperar que o mesmo Ricardo Rodrigues exigisse a divulgação das "conversas privadas" entre José Sócrates e Armando Vara de forma a podermos ficar todos também estupefactos?"

Anónimo disse...

http://democraciaemportugal.blogspot.com/2009/11/assim-se-ve-forca-dos-penedos.html

Cáustico disse...

Simplesmente, um videirinho!