A justiça portuguesa - ou o que passa por isso entre nós - está cada vez mais parecida com uma demi-mondaine dos romances franceses do século XIX. Onde devia haver discrição, há exibição. Onde devia haver ponderação, há atrapalhação. Onde devia haver regularidade, há acaso. Onde devia haver certeza, há insegurança. Onde devia haver confiança, há sobranceria. Isto nada tem a ver com pessoas concretas ou processos concretos. Não é uma ocorrência. É uma essência.
2 comentários:
tenho pena de pensar e dizer o que observo sobre a miséria intelectual e "mural" da magistratura do rectângulo
e das chamadas "elites" politicas de esquerda.
vivi em países civilizados da europa onde o nível ccultural médio tem várias gerações.
aqui toda esta gente é da primeira geração urbana onde a cultura e o civismo chegam pela 1ª vez.
todos sabem tudo. todos são ditadores de opereta com cheiro a revista do falecido parque mayer.
parece um bando de malteses de pau e manta
não apetece viver aqui neste "local mal frequentado".
falta-me saúde e dinheiro para fugir.
Meu comment a quejando tema in
http://anabelapmatias.blogspot.com/2009/11/mario-crespo.html
Apelemos nós por justiça, que nossa fome e sede da mesma de nada vale ante as prerrogativas dos juízes da m... como dizem beirões. Reste-nos a palavra-evangelho que não passará que nada há que se faça ou diga no escuro que não venha a luz e se apregoe sobre telhados. Mas esses «senhores ricos» que nos des-governam desde imemoriais tempos nada querem com a voz da consciência de que Antero falava. E muito menos temem o de Juízo Dia que estão comodamente climatizados e «instalados em poltronas» como o Mário Branco cantava de «charlatães e charlatonas». Mais convencidos estão de que o bom Deus de tão bom tão bom «todo lo perdona» como «rojos» cantabam a padre cura de bailarico... Oxalá não se enganem e as paguem UM DIA todas juntas e com acrescidos juros ... Que se Justiça não há ao menos por divino direito nenhuma moral nos vale. Isto é somente... kantiano ...Anabela Amiga... e quem to lembra é este a quem as letras «humanioras» não comeram os olhos terra com que vê e pensa ... amiga da nossa rebeldia... que o reino das pestes «negras...» e outras está aqui... no rectângulozinho a beira-mar prantado!
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