«PS e PSD chegaram a acordo para a nomeação de nova juíza do Tribunal Constitucional, Catarina Castro : é aluna de doutoramento, filha do deputado socialista presidente da Comissão parlamentar de assuntos constitucionais, faz parte do Conselho Superior dos Tribunais Administrativos (eleita pela A.R.), ex-membro da comissão Nacional de Protecção de Dados (indicada pelo governo), ex-membro, pelo PS, da assembleia municipal da Marinha Grande, ex-jurista do gabinete do presidente do Tribunal Constitucional, ex-adjunta do Gabinete da Secretaria de Estado da Modernização Administração, docente de direito público e administrativo na Universidade de Coimbra.»
*Na verdade, o título do post é que resume a coisa: «seria melhor um pouco mais de exigência.» Como se o critério (que me perdoe o autor a interferência) fosse a "exigência". Repare-se que, levado às derradeiras consequências, é com este "critério" que se passa de "jota" a adjunto ou a deputado, de deputado a secretário de Estado, de secretário de Estado a ministro e de ministro a, por exemplo, banqueiro ou empreiteiro. Também já existe em género "chefe de governo". O caminho na floresta, por onde permeiam todos estes passos, fica por conhecer.
3 comentários:
Um Curriculum à medida da extraordinária Leire Pajin do PSOE
Bom, perde-se a razão quando já não se enxerga o nível a que se critica
(e corre-se o sério risco do crítico não saber do que fala, como acontece ao Gabriel Silva).
Qual é o mal de Catarina Castro? Ser do PS? E a nomeação também não passa por aí – representação ideológico-partidária -, depois de verificados os requisitos principais?
Ora, quanto a estes, o que é que Catarina Castro tem a menos do que outros tantos? Nada. É uma jurista competentíssima e uma profissional devotada. As provas que tem dado como administrativista são sobejas. Trata-se de uma académica experiente e rigorosa que tem ambições – certo -, mas tem igualmente estofo para elas.
- Há muitos por aí, assim?
Fossem os nossos males desta natureza e Portugal estaria muito bem.
Circulos eleitorais uninominais já.
Acabem-se com os partidos, fontes de compadrios, de amiguismos, autênticas agências de mal fazer, angariadoras de tachos para camaradas políticos e de empregos para amigos destes.
Quem tem valor e capacidade que suba apoiado neles e não por perniciosa influência partidária.
Enviar um comentário