1.11.09

A MARCA

Por falar em mortos, Jorge Sampaio - esse modelo de zombie político que começou a carreira nos muros da Alameda da Universidade a tartamudear e a dar aos pezinhos contra o regime - decidiu "recordar" as eleições de 1969, segundo ele, «uma marca em Portugal numa altura em que a oposição tinha uma perspectiva de trabalho conjunto». Passaram quarenta anos e ele, pelos vistos, persiste em fazer de Bourbon restaurado que, como explicava Talleyrand, nada esqueceu ou aprendeu entretanto.

7 comentários:

Anónimo disse...

É muita visão reconstruída das eleições de 1969
Helena Matos

Anónimo disse...

Cada PR que passou por Belém restaurava, de bom grado, a monarquia. É vê-los comportarem-se como monarcas. O poder é doce...

S.C. disse...

Há quem defenda que as memórias são construídas no presente para mostrar o passado que nos interessa, não é verdade?

HS disse...

não estou totalmente de acordo com o anónimo das 12.23. O General Ramalho Eanes teve uma postura que bem o diferenciou dos restantes............

ana laura disse...

De Sampaio fica a destruição do Monumental, meu Deus aquela escadaria, e a bomba atómica quando o "partido estava pronto". Esqueci-me de alguma coisa?

Tino disse...

E não ocorreu ao sr. Sampaio telefonar ao PGR para ver se safa o Armandinho?

radical livre disse...

um conhecido meu militante do PCP foi expulso da universidade por em seu entender não ser filho do salazarista director geral de saúde