17.5.09

MARIA DE LURDES DOS PEQUENINOS



17 comentários:

ATTO, VENº E OBGDO disse...

"Obedece e saberás mandar"


"Manda quem pode, obedece quem deve."

"Se tu soubesses o que custa mandar, gostarias mais de obedecer toda a vida".

Vira o disco - e toca o memso.

FINIS LAOS DEO

José A. Vaz disse...

pois, é já amanhã que vou ler este dsicurso patético para a continuada infantilização/imbecilização da falange pré-pubertária. o pior e o que talvez não saiba é que tivemos de o ouvir inteirinho e obrigatoriamente numa reunião de professores/vigilantes, lido na íntegra por uma colega, para preparação das ditas vigilâncias. o "discurso" da prova de l. portuguesa é praticamente tirado a papel químico da de matemática; pois ainda assim tivemos de ouvir os dois de seguida. ministério oblige. quando "elogiam" assim a inteligência e profissionalismo dos professores, querem o quê? novas oportunidades? quousque tandem, maria de lurdes...?

António Pires disse...

Isto é que é superar as expectativas: quando julgamos que não é possível fazer pior, eis que o Ministério da "Educação" nos surpreende.
Espantosa a frase final: "obrigado pela vossa colaboração" (ah! sim?).

Anónimo disse...

Podiam por os(as) "auxiliares de acção educativa" - "carreira" excelente da f. p. portuguesa, que alguns analfabetos insistem em chamar contínuo(a) - a fazer este trabalho... Felizmente, safei-me a tempo da fantástica "carreira" de professor. Por estas e por outras de que ouço falar... E não é só o mundialmente conhecido sistema de avaliação!

PC

Anónimo disse...

Neste caso o melhor é mandar um mp3 gravado pelo senhor Pinto de Sousa e passá-lo aos meninos. A questão agora é saber como é que esta gente do PS conseguiu, durante tantos anos, esconder o problema que têm na tola.

Unknown disse...

Isto limita-se a ser revelador quanto aos primeiros passos da criatura na "senda do ensino" .
As origens são como o azeite,vêm sempre ao de cima...

Buriti disse...

Não desistem de transformar os professores em produtos da marca "His master voice".

Quem não se lembra da imagem do cão a ouvir o gramofone? A imagem e a marca são completamenmte elucidativos.

Só pergunto até quando vai continuar o circo.

Fartinho da Silva disse...

Foi por estas e por outras que deixei o "ensino" público! É uma verdadeira VERGONHA o que se passa nas "escolas" e posso acrescentar que as pessoas não sabem nem 5% do que REALMENTE se transformou a "escola" pública, os "professores", os "alunos" e os "encarregados de educação"!

O trabalho dos "professores" e as "experiências pedagógicas dos alunos" têm como ÚNICO objectivo justificar o emprego e a carreira de terceiros...!

josé ricardo disse...

isto não é mais do que a fomentação de um clima de medo no interior da escola, numa tentativa de controlar, neurastenicamente, os professores.

José Fernando Magalhães disse...

O livro da primeira classe está mesmo muito apropriado.

Eu comentei assim:

http://atributos-1.blogspot.com/2009/05/cartilha-parvoice-ao-seu-mais-alto.html

Melhores cumprimentos

José Magalhães

ATTO, VENº E OBGDO disse...

...e as farditas lá voltam...

O retro, retorna sempre

Jorge Carreira Maia disse...

Bom, este tipo de discurso não foi inventado nem pelo actual governo nem pelos portugueses. Este tipo de procedimentos são aqueles que acontecem nos estudos internacionais tipo PISA e também nos estudos internacionais de Matemática e Ciência. O que se passa é que os alunos não estão a fazer exame nem os professores são vigilantes de exames. Os professores são aplicadores de um teste, cuja finalidade é efectuar uma investigação. Por que razão os estudos internacionais, e também estas provas, usam este tipo de estereotipos? Para assegurar uma aplicação idêntica em todos os sítios. A padronização do comportamento e do discurso dos aplicadores visa assegurar a validade do estudo. Não é uma questão pedagógica, mas "científica".

O que se pode discutir é a pertinência deste tipo de provas. Não seria melhor re-instaurar os antigos exames? Essa seria a minha preferência, mas isso tinha um preço político incalculável, para não falar do preço económico das consequências (os possíveis chumbos que os exames accarretariam e o aumento do tempo de estadia dos alunos no sistema). Seria melhor para o país e daria uma imagem mais verdadeira da realidade, mas não há político que queira pagar o preço. As provas aferidas servirão, mais tarde ou mais cedo, para avaliar os professores e serão, para os alunos, um fait-divers, mais um.

Anónimo disse...

Se é de aferição, por que não podem os alunos mandar o exame por fax?

ATTO, VENº E OBGDO disse...

É bom, saber que temos quem pense por nós.

Um grande bem haja às cabeças pensantes do ministério da mocidade estudiosa.

Anónimo disse...

O que eu acho mais incrivel e inacreditavel é o facto dos professores terem que agradecer a colaboração dos alunos.
Eu acho é que os alunos tem de agradecer aos professores a muita da colaboração que estes dispoem só para aturar a má educação.

www.angeloochoa.net disse...

«Tratam professores como robots...»

Eu diria que «abaixo-de-cão...»

Provo-o com uma silogística abreviada, sem premissa intermédia:

Disse Lourdes Ministrinha eternizada:

Premissa 1ª:
«Perdi os professores, mas ganhei a população!»

Logo:
Sem premissa intermédia:
Conclui-se:
PROFESSORES NÃO SÃO POPULAÇÃO!

Brilhante dica de Lourdinha peso pesado, para quem, pese embora sua docinha declaração... de intenção...
professores são choldra abaixo-de-cão.

joshua disse...

É necessário aprofundar em que grau de desenvolvimento está a chantagem política exercida sobre professores e escolas e em que apodrecimento vai a fragmentação da profissão mediante todos os recursos da desmoralização.


A central de controlo de mentes e corações em que a máquina do ME se transformou alcançou domar resistências pelo cansaço e pelo facto de os professores serem também pais, com casa, carro e creches para pagar. Que lealdade política ao Governo, senão a canina, pode esperar-se da figura 'director'? Poderão ser aluguma coisa mais que delegados políticos do Estado-PS?!

Mas alguém duvida dos desígnios totalitários subjacentes a este PS?! Este penoso vergar lento dos professores não passou de uma experiência bem sucedida, tubo de ensaio torcionário a outras resistências. Como ensaiar vexar, punir e desmoralizar pessoas, antes que finalmente cedam e se tornem meros instrumentos políticos submissos, fantoches das estatísticas e do melhor lado das propagandas, reduzidos a coisas, funcionarizados para além da expressão plena da própria personalidade, liberdade e carácter. Como é que a opressão sistémica gerará seres autónomos e livres?!