«Primeira parte:
"Leia em voz alta: 'Agora vou distribuir as provas. Deixem as provas com as capas para baixo'; 'Podem voltar as provas. Escrevam o vosso nome no espaço destinado ao nome'; 'Querem perguntar alguma coisa?'"
"Desloque-se pela sala, com frequência", "Rubrique o enunciado no local reservado para o efeito".
"Leia em voz alta: 'Ainda têm 15 minutos'; 'Acabou o tempo'. 'Estejam à porta da sala às 11h e 20 minutos em ponto'. 'Podem sair'".
Segunda parte:
"Leia em voz alta o seguinte: 'Agora vão iniciar a segunda parte da prova. Podem começar. Bom trabalho!'"
"Recolha as provas e os rascunhos". "Mande sair os alunos, lendo em voz alta: 'Podem sair. Obrigado pela vossa colaboração!'"»
"Leia em voz alta: 'Agora vou distribuir as provas. Deixem as provas com as capas para baixo'; 'Podem voltar as provas. Escrevam o vosso nome no espaço destinado ao nome'; 'Querem perguntar alguma coisa?'"
"Desloque-se pela sala, com frequência", "Rubrique o enunciado no local reservado para o efeito".
"Leia em voz alta: 'Ainda têm 15 minutos'; 'Acabou o tempo'. 'Estejam à porta da sala às 11h e 20 minutos em ponto'. 'Podem sair'".
Segunda parte:
"Leia em voz alta o seguinte: 'Agora vão iniciar a segunda parte da prova. Podem começar. Bom trabalho!'"
"Recolha as provas e os rascunhos". "Mande sair os alunos, lendo em voz alta: 'Podem sair. Obrigado pela vossa colaboração!'"»
17 comentários:
"Obedece e saberás mandar"
"Manda quem pode, obedece quem deve."
"Se tu soubesses o que custa mandar, gostarias mais de obedecer toda a vida".
Vira o disco - e toca o memso.
FINIS LAOS DEO
pois, é já amanhã que vou ler este dsicurso patético para a continuada infantilização/imbecilização da falange pré-pubertária. o pior e o que talvez não saiba é que tivemos de o ouvir inteirinho e obrigatoriamente numa reunião de professores/vigilantes, lido na íntegra por uma colega, para preparação das ditas vigilâncias. o "discurso" da prova de l. portuguesa é praticamente tirado a papel químico da de matemática; pois ainda assim tivemos de ouvir os dois de seguida. ministério oblige. quando "elogiam" assim a inteligência e profissionalismo dos professores, querem o quê? novas oportunidades? quousque tandem, maria de lurdes...?
Isto é que é superar as expectativas: quando julgamos que não é possível fazer pior, eis que o Ministério da "Educação" nos surpreende.
Espantosa a frase final: "obrigado pela vossa colaboração" (ah! sim?).
Podiam por os(as) "auxiliares de acção educativa" - "carreira" excelente da f. p. portuguesa, que alguns analfabetos insistem em chamar contínuo(a) - a fazer este trabalho... Felizmente, safei-me a tempo da fantástica "carreira" de professor. Por estas e por outras de que ouço falar... E não é só o mundialmente conhecido sistema de avaliação!
PC
Neste caso o melhor é mandar um mp3 gravado pelo senhor Pinto de Sousa e passá-lo aos meninos. A questão agora é saber como é que esta gente do PS conseguiu, durante tantos anos, esconder o problema que têm na tola.
Isto limita-se a ser revelador quanto aos primeiros passos da criatura na "senda do ensino" .
As origens são como o azeite,vêm sempre ao de cima...
Não desistem de transformar os professores em produtos da marca "His master voice".
Quem não se lembra da imagem do cão a ouvir o gramofone? A imagem e a marca são completamenmte elucidativos.
Só pergunto até quando vai continuar o circo.
Foi por estas e por outras que deixei o "ensino" público! É uma verdadeira VERGONHA o que se passa nas "escolas" e posso acrescentar que as pessoas não sabem nem 5% do que REALMENTE se transformou a "escola" pública, os "professores", os "alunos" e os "encarregados de educação"!
O trabalho dos "professores" e as "experiências pedagógicas dos alunos" têm como ÚNICO objectivo justificar o emprego e a carreira de terceiros...!
isto não é mais do que a fomentação de um clima de medo no interior da escola, numa tentativa de controlar, neurastenicamente, os professores.
O livro da primeira classe está mesmo muito apropriado.
Eu comentei assim:
http://atributos-1.blogspot.com/2009/05/cartilha-parvoice-ao-seu-mais-alto.html
Melhores cumprimentos
José Magalhães
...e as farditas lá voltam...
O retro, retorna sempre
Bom, este tipo de discurso não foi inventado nem pelo actual governo nem pelos portugueses. Este tipo de procedimentos são aqueles que acontecem nos estudos internacionais tipo PISA e também nos estudos internacionais de Matemática e Ciência. O que se passa é que os alunos não estão a fazer exame nem os professores são vigilantes de exames. Os professores são aplicadores de um teste, cuja finalidade é efectuar uma investigação. Por que razão os estudos internacionais, e também estas provas, usam este tipo de estereotipos? Para assegurar uma aplicação idêntica em todos os sítios. A padronização do comportamento e do discurso dos aplicadores visa assegurar a validade do estudo. Não é uma questão pedagógica, mas "científica".
O que se pode discutir é a pertinência deste tipo de provas. Não seria melhor re-instaurar os antigos exames? Essa seria a minha preferência, mas isso tinha um preço político incalculável, para não falar do preço económico das consequências (os possíveis chumbos que os exames accarretariam e o aumento do tempo de estadia dos alunos no sistema). Seria melhor para o país e daria uma imagem mais verdadeira da realidade, mas não há político que queira pagar o preço. As provas aferidas servirão, mais tarde ou mais cedo, para avaliar os professores e serão, para os alunos, um fait-divers, mais um.
Se é de aferição, por que não podem os alunos mandar o exame por fax?
É bom, saber que temos quem pense por nós.
Um grande bem haja às cabeças pensantes do ministério da mocidade estudiosa.
O que eu acho mais incrivel e inacreditavel é o facto dos professores terem que agradecer a colaboração dos alunos.
Eu acho é que os alunos tem de agradecer aos professores a muita da colaboração que estes dispoem só para aturar a má educação.
«Tratam professores como robots...»
Eu diria que «abaixo-de-cão...»
Provo-o com uma silogística abreviada, sem premissa intermédia:
Disse Lourdes Ministrinha eternizada:
Premissa 1ª:
«Perdi os professores, mas ganhei a população!»
Logo:
Sem premissa intermédia:
Conclui-se:
PROFESSORES NÃO SÃO POPULAÇÃO!
Brilhante dica de Lourdinha peso pesado, para quem, pese embora sua docinha declaração... de intenção...
professores são choldra abaixo-de-cão.
É necessário aprofundar em que grau de desenvolvimento está a chantagem política exercida sobre professores e escolas e em que apodrecimento vai a fragmentação da profissão mediante todos os recursos da desmoralização.
A central de controlo de mentes e corações em que a máquina do ME se transformou alcançou domar resistências pelo cansaço e pelo facto de os professores serem também pais, com casa, carro e creches para pagar. Que lealdade política ao Governo, senão a canina, pode esperar-se da figura 'director'? Poderão ser aluguma coisa mais que delegados políticos do Estado-PS?!
Mas alguém duvida dos desígnios totalitários subjacentes a este PS?! Este penoso vergar lento dos professores não passou de uma experiência bem sucedida, tubo de ensaio torcionário a outras resistências. Como ensaiar vexar, punir e desmoralizar pessoas, antes que finalmente cedam e se tornem meros instrumentos políticos submissos, fantoches das estatísticas e do melhor lado das propagandas, reduzidos a coisas, funcionarizados para além da expressão plena da própria personalidade, liberdade e carácter. Como é que a opressão sistémica gerará seres autónomos e livres?!
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