Para a Joana - autora da foto - que faz o favor de me aturar mesmo quando não me atura, este poema de um homem da sua terra.
Haverá para os dias sem memória
outro nome que não seja morte?
Morte das coisas limpas, leves:
manhã rente às colinas,
a luz do corpo levada aos lábios,
os primeiros lilases do jardim.
Haverá outro nome para o lugar
onde não há lembrança de ti?
(Eugénio de Andrade, O Outro Nome da Terra)
2 comentários:
Fantástica Barca de 2 mastros.
A
Rui
Belíssimo. A fotografia também é muito bonita...
Ana G.
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