12.2.07

TREMORES

Parece que ocorreram uns tremeliques em Lisboa. No dia 31 de Outubro de 1755 foi mesmo a sério. Não houve liberalização que nos safasse.

7 comentários:

Anónimo disse...

Sr. Goncalves,

Oh Homem, a vida continua, a culpa não é nem nunca foi sua, como aliaz V. Exa. bem sabe...

Paciencia e estomago é o que, com amizade, lhe desejo.

Boa semana,

Anónimo disse...

foi castigo de deus. segundo a Mafalda Barbosa "11 de Setembro, 11 de Março, 11 de Fevereiro. Datas manchadas pela morte!", eu acrescento ainda 1 de Novembro de 1755 e só não foi 12 de fevereiro de 2007 porque deus, assim como os fanáticos religiosos do não, está a ver se põe uns padres, mas não o Frei Bento Domingues, a fazer as primeiras consultas de IVG.

Anónimo disse...

Ideia para revista (a/c sr. Féria)

Título: «Cabaret Voltaire»

«Candide» - Católico pro-choice
«Pangloss» - Dr. F. Louçã

Cenário - Lisboa, a 6 Richter

Anónimo disse...

espírito cristão... que nome tão inadvertidamente revelador.

Anónimo disse...

O Villaverde Cabral também "botou" discurso na RTP1.
Para dizer qu'«isto» foi "como as guerras liberais" (sic).
Razão tem VPV : o verdadeiro mal dos Portugueses é que não são "bons da cabeça".

Anónimo disse...

... tanto quanto este (Medeiros Ferreira) sabe bem o que diz :

"O que significa a vitória do Sim vai ser a discussão política de curto prazo. Mas ela não é particularmente uma vitória de esquerda. É antes, e para além disso, a consagração da laicidade em Portugal. À direita e à esquerda.A política segue dentro de momentos. Muita atenção pois".

A «laicidade».
Um Valor Civilizacional Estruturante ...

Anónimo disse...

Faço minhas as palavras de MCBranco ("a política segue dentro de momentos"). Dedico-lhas :

«(...)Pedir ao voto que se pronuncie sobre a existência ou inexistência de Deus, sobre o interesse ou desinteresse da preservação da independência nacional, sobre a verdade, o bem, o belo ou a justiça - ou seja, pedir ao voto qualificação em questões metafísicas, teológicas, filosóficas e estéticas - surge-nos tão absurdo como pretender pedir a um teólogo, a um filósofo ou a um criador consulta sobre pesos e medidas, taxas de juro, câmbio e regulamentos rodoviários. Esta confusão de planos encontra eco na sociedade de consumo, sem passado nem futuro, em que as ideias deixaram de ser entendidas como radicais e absolutas na sua universalidade partilhada, mas como matéria de discussão no mercado da opinião(...)».

Está a República mais uma vez de parabéns ...