Voltaire, que denunciou corrosivamente toda a lâmina violenta, toda a brutalidade, viesse de onde viesse (a cupidez, a lógica sedenta de poder brutal dos facciosos partidos laicos ou religiosos, das chefias das religiões institucionais e dos reinos), teria hoje de acrescentar mais um capítulo ao seu Candide, cuja errância de dor em dor, de desilusão em desilusão, é claramente a de todos os seres humanos neste mundo fora da perspectiva do Outro: a democracia portuguesa também quer exercer e caucionar liberalizada brutalidade - eis que Lisboa entrou no século XXI do seguidismo acéfalo europeu e moderneiro.
Aquele homem, que plantou milhares de árvores enquanto viveu, nunca perceberia por que cargas de água, aos olhos dos Estados, os fetos humanos são agora menos defensáveis como pessoas-por-consumar e mais relativos que as sementes que lançou generosamente à terra!
1 comentário:
Voltaire, que denunciou corrosivamente toda a lâmina violenta, toda a brutalidade, viesse de onde viesse (a cupidez, a lógica sedenta de poder brutal dos facciosos partidos laicos ou religiosos, das chefias das religiões institucionais e dos reinos), teria hoje de acrescentar mais um capítulo ao seu Candide, cuja errância de dor em dor, de desilusão em desilusão, é claramente a de todos os seres humanos neste mundo fora da perspectiva do Outro: a democracia portuguesa também quer exercer e caucionar liberalizada brutalidade - eis que Lisboa entrou no século XXI do seguidismo acéfalo europeu e moderneiro.
Aquele homem, que plantou milhares de árvores enquanto viveu, nunca perceberia por que cargas de água, aos olhos dos Estados, os fetos humanos são agora menos defensáveis como pessoas-por-consumar e mais relativos que as sementes que lançou generosamente à terra!
Modernidade o caralhinho!
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