O dr. José Miguel Júdice, cuja escrita me habituei a admirar noutra encarnação, saiu do PSD. Júdice fez parte daquele bando do eixo Lisboa-Cascais que, nos anos 80, se arremessou contra Balsemão e apoiou Cavaco na Figueira de Foz, em 1985. Depois afastou-se a dedicou-se ao negócio da advocacia - com o sucesso que se conhece - passando fugazmente pela direcção partidária de Marcelo. Como bastonário dos advogados, teve alguma piada. Como ex-bastonário, não tem graça nenhuma. Deu em andar zangado (só lá vai velar mortos e não quer retrato) e, agora, tomou-se de amores pelo senhor engenheiro que considera rigorosamente "ao centro" e putativo líder do mesmo. Júdice veio das "extremas" e passou pelas prisões do PREC. "Democratizou-se" tanto que, nesta última campanha sobre o aborto, andou de braço dado, salvo seja, com os "herdeiros" daqueles que o prenderam. Costumava pensar bem. Agora, nem o leio. Ele considera o PSD dispensável por causa do sobredito engenheiro. Por isso, ele saiu. Por isso, eu regresso.
4 comentários:
Fez bem em regressar ao PSD, que precisa de gente normal, as estrelas mediáticas que se afundem com o Socrates mais a sua propaganda.
Viva!
Enbora não o conhecendo, sempre lhe digo:
Ainda bem que regressou. É que o PSD precisa de gente.
Gente, faço-me entender?
Cumprimentos
Ruben Valle Santos
Excelente o seu regresso pois o PSD bem precisa de ideias novas e de quem aponte caminhos na actual situação.
O grupo de Cascais,como lhe chamou,ou Nova Esperança que Júdice integrava com entre outros Marcelo Rebelo de Sousa e Pedro Santana Lopes não foi Balsemão que atacou mas sim a direcção política de então liderada pelo saudoso Prof. Mota Pinto por causa da aliança de governo com o PS.
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