O dr. José Miguel Júdice pergunta no Público se "há futuro para os partidos da direita em Portugal". Tem razão em perguntá-lo. Com pessoas como ele, da dita "direita", em alianças espúrias e em convergências "intelectuais" com as "esquerdas", é que de certeza não existe futuro algum.
7 comentários:
O que interessa é facturar .Nem que seja preciso ser lambe-botas...
Muito interessante, o percurso de Júdice, desde a extrema-direita universitária e a prisão post-25 de Abril à actual esquerda de trazer por casa, passando pelo "Diabo".
Muito interessante mesmo.
"O carácter, quer dizer, a paixão de sermos nós próprios, a qualquer preço". [André Suarès]
Parece-me que o que preconiza é uma direita sem carácter, aquela direita que todos conhecemos, que só vive como contraponto a "tudo" o que a esquerda diga, concorde ou não intimamente com isso. A direita que João Gonçalves parece abraçar também saiu à rua, o que é óptimo. Assim ninguém engana ninguém. E haver ou não futuro desta ou de outra direita acaba por ser secundário.
Cuirioso ainda que, a propósito de Salazar, escreva isto:
"a "recta intenção", de que falava o insuspeito António José Saraiva. E sem ela, não vamos a lado nenhum."
Um pouco contraditório, não? Ou será que a recta intenção aplicada a JMJ significa que ele passe a fazer o que é "útil" para a direita que o João Gonçalves preconiza?
Afinal a sua posição no referendo era em defesa da Vida ou apenas uma forma de se demarcar da esquerda? É convicção e valores ou odiozinhos políticos?
É patético que seja o João Gonçalves, que claramente é de esquerda, seja do melhor que se consegue ler na não-esquerda. Se a direita são o Vaco Rato, o Júdice, o Marcelo e quejandos prefiro claramente o João.
Aliás não é nada de especialmente novo já o Vitor Cunha Rego, em determinada fase, foi um dos melhores "à direita" quando o regime era muito mais claramente de esquerda (fase do Semanário).
Será a direita que converge com a esquerda, ou será a esquerda que converge tanto com a direita que não deixa espaço para ela?
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