Não, José Medeiros Ferreira, não ando a "a tentar salvar o Salazar das perseguições do regime". Elas existiram e, em nenhum texto sobre o dito cujo, omiti a circunstância. Apenas entendo que, mais de 30 anos volvidos sobre o fim do regime e quase quarenta sobre o desaparecimento físico do seu mentor, é mais do que tempo de falar do homem sem complexos de qualquer espécie. É história e não adianta tentar, isso sim, removê-la ou rasurá-la. Salazar, luz e sombra, já não "encaixa" noutro lugar senão nela.
Adenda: Este texto, na sequência de outros, de Pedro Arroja.
Adenda: Este texto, na sequência de outros, de Pedro Arroja.
2 comentários:
Mas não é isso que está em causa.
Gostesse, ou não, Salazar tem lugar na História, pelo que fez, deixou fazer, e especialemente, pelo qua não fez.
Duma maneira jocosa digo, que tem tanto direito a ter o seu lugar na História, como o Lobo Mau ou A Bruxa Má, nas estórias infantis.
Mas será que este facto faz com que estas personagens passem a boas, e moralmente aceitáveis?
E contudo, é precisamente isso que se faz quando se insiste em elegê-lo como o "Melhor Português de sempre".
Para mim, não passou dum Feitor duma quinta, que selozamente tratou dos intresses dos donos, sem grandes puridos morais, e honesto nas contas pessoais e para eles.
Oh Sr. Observador: o que de pior o Salazar terá feito foi não mandar para a Escola pessoas como você para aprender a escrever.....
Primeiro APRENDA e depois COMENTE!!
Salazar não gostaria de o ver escrever dessa maneira com 30 anos já levados de DEMOCRACIA!!
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