Fala-se dos dois anos de Sócrates como se Manuel Pinho, Mário Lino, Correia de Campos, o prof. Correia, Freitas do Amaral, Isabel Pires de Lima ou Mário Vieira de Carvalho não fossem Sócrates. Eles são Sócrates e Sócrates é o que eles são. Ora acontece que, não apenas são, como estão e ameaçam estar. Nas loas que li nos jornais, a fascinante (?) personalidade do primeiro-minitro emerge entre prosas e prosas derretidas dos mandarins de serviço. O tal "mel" de que falava João Soares a propósito de Santana Lopes, escorre agora por Sócrates abaixo. Como explicava Rui Ramos ontem à noite na RTP-N, do "choque tecnológico" só ficou o choque, o choque contra tudo e contra todos. Dos 150 mil empregos novos, ainda faltam 141 mil. E, sobretudo, a "situação" não entusiasma ninguém o que, numa sociedade eminentemente bovina como a nossa, corresponde ao "deixa arder" das sondagens. Um pouco mais de tempo e de paciência, e a máscara cai.
3 comentários:
Cairá, mas não para as pitonisas entronizadas da nossa Comunicação Social.Ainda veremos durante bastante mais tempo muita verborreia socratizante, aí pelos mais pluralistas e democráticos canais ou, talvez melhor, cloacas da dita.
... a máscara cairá; a popularidade é que não cairá tão cedo.
Quem são os mandarins de serviço?
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