24.2.07

CHAMAR À RAZÃO

O primeiro-ministro "chamou a si" o dossiê das urgências que tem vindo a provocar assuadas um pouco por todo o país. Já anteriormente o chefe do governo tinha "chamado a si" outros dossiês que os respectivos ministros não sabem tratar. Tudo para evitar o óbvio: correr com eles. Em Lisboa, o presidente da Câmara "chamou a si" uma data de pelouros devido à lenta agonia em curso. Também para evitar o óbvio: eleições. Quando o chefe "chama a si" qualquer coisa é sempre sinal de que qualquer coisa não está bem. Aliás, no caso de Sócrates, isto só confirma uma evidência eucaliptal. Se com ele é assim, imagine-se o que seria sem ele. Chamem-no à razão.

2 comentários:

Anónimo disse...

Um exemplo para o PR chamar a si alguns dos grandes projectos deste governo.
Senão, para que serve um Presidente?

Zé Luís disse...

Assim não há ninguém para chamá-lo de incompetente! E fica bem na fotografia, sozinho como grande líder, transformando as manifestações de repúdio em plebiscitos mediáticos a olhar as sondagens sempre positivas a seu respeito.
Depois dele o dilúvio...